![Cassetete seria usado em possível intervenção](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/5TEDCVLFNNKKHHMVP6PBOLL46Q.jpg?auth=335bf248d1d3fdc7213796a137efab2c918f7327294263a9397b91cd846796dc&width=442&height=240)
Uma vigilante de um colégio em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, foi flagrada ao andar com um cassetete pelo pátio da Escola Estadual Dom Alberto José Gonçalves, onde foram registrados recentes casos de brigas entre os alunos.
Com uma câmera escondida, um responsável conseguiu gravar um diálogo com a mulher, no qual ela revelou que o cassetete não seria utilizado para agredir os alunos, mas que poderia ser usado numa possível intervenção de brigas. "Só se a gente separar e não adiantar. Aí vai ter que intervir", afirmou.
O R7 errou ao informar inicialmente que a vigilante terceirada se tratava de uma supervisora. A informação foi corrigida às 16h40 desta quarta-feira (29).
A Secretaria Estadual da Educação de São Paulo afirma que a orientação da pasta aos vigilantes é que não utilizem o item de forma coercitiva (veja nota ao final da reportagem).
A avó de uma aluna da Escola Estadual Dom Alberto José Gonçalves, que não quis se identificar, disse em entrevista à Record que a vigilante teria passado de sala em sala, o que deixou os alunos intimidados.
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Segundo denúncias de professores, a escola é palco de brigas frequentes pela falta de funcionários para supervisionar os alunos no pátio. As brigas foram registradas em imagens.
Pelo menos duas brigas entre alunas foram registradas nas últimas semanas no pátio da escola.
Confira a nota da Seduc na íntegra:
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) esclarece que no vídeo gravado no interior da unidade registra a presença de uma das vigilantes contratadas para escolas da rede estadual. Sobre o fornecimento de cassetetes pelas empresas aos vigilantes em edital, trata-se de procedimento padronizado pelo Caderno Técnico do Estado que define as diretrizes para contratações de fornecedores de serviços terceirizados pelos órgãos da Administração Pública Estadual. O equipamento enquadra-se como elemento de defesa pessoal. A orientação da Pasta a estes profissionais é pela não utilização coercitiva do item. Não haverá uso de arma de fogo por estes vigilantes.
A Seduc-SP esclarece que todos os profissionais que atuam como vigilantes nas escolas são obrigatoriamente treinados, seguindo a legislação federal número 7.102/83, no artigo 16. A lei determina que para o exercício da profissão o vigilante deve “ter sido aprovado em curso de formação de vigilante, realizado em estabelecimento com funcionamento autorizado”.
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