Após a prisão do secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo, Alexandre Baldy, na manhã desta quinta-feira (6), durante operação da Polícia Federal, o governador João Doria (PSDB) afirmou, em nota, que "tem convicção de que Baldy saberá esclarecer os acontecimentos e colaborar com a Justiça". O comunicado divulgado pelo governo paulista ressalta ainda que "os fatos que levaram às acusações contra Alexandre Baldy não têm relação com a atual gestão no governo. Portanto, não há nenhuma implicação na sua atuação na Secretaria de Transportes Metropolitanos".Leia mais: PF cumpre 6 mandados de busca em SP por fraude na compra de aventais Baldy foi preso em casa, nos Jardins, área nobre da capital paulista. A PF também esteve em um imóvel ligado ao secretário em Brasília. No local, foram apreendidos R$ 90 mil em dinheiro. A quantia estava dividida em cofres. Os policiais também fizeram buscas na sede da Secretaria dos Transportes Metropolitanos, em São Paulo, mas nenhum documento ou equipamento foi levado.Veja também: Polícia faz operação por desvios de R$ 6 mi na saúde em SP e no Rio A operação Dardanários pretende desarticular um esquema entre empresários e agentes públicos com a finalidade de realizar contratações dirigidas, especialmente na área da saúde. A força tarefa da Lava Jato iniciou a ação para barrar desvios na saúde no Rio de Janeiro e em São Paulo, envolvendo órgãos federais. São cumpridos seis mandados de prisão e 11 de busca e apreensão nas cidades de Petrópolis (RJ), São Paulo e São José do Rio Preto (SP), Goiânia (GO) e Brasília (DF). Os mandados judiciais foram expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. Antes de assumir o cargo no governo Doria, Baldy foi eleito deputado federal em 2014, mas licenciou-se em novembro de 2017 para assumir o Ministério das Cidades durante o governo Temer. Antes de ser deputado, foi secretário de Indústria e Comércio de Goiás, entre 2011 e 2013.Veja imagens da apreensão do dinheiro: