O policial Marcelo Cassola e Anderson de Souza, suspeito do crime
Reprodução/Record TVA Polícia de São Paulo prendeu na última terça-feira (14) mais um suspeito de envolvimento na morte do papiloscopista Marcelo Gonçalves Cassola, ocorrida em agosto do ano passado. Anderson de Souza, de 36 anos, que estava foragido, foi preso no morro do Pacheco, na Baixada Santista.
Cassola, que era chefe do setor de identificação da Polícia Civil na cidade, foi alvo de um fuzilamento com 40 tiros.
Anderson de Souza é considerado membro de uma facção que age dentro e fora dos presídios. Com ele, a polícia encontrou uma pistola, munição e um carro com a placa adulterada.
O suspeito tem três tatuagens de palhaço no corpo — imagem que, no crime organizado, representa a morte de policiais. Dessa forma, a polícia suspeita que ele seja responsável pelo assassinato de três agentes.
O motivo da morte de Cassola nunca foi esclarecido e continua sob investigação. Anderson é o terceiro suspeito da morte do policial que acaba preso.
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Cassola comandava os papiloscopistas, policiais especializados em impressões digitais, e seu corpo só foi identificado pelo uso da técnica com a qual atuava, uma vez que estava repleto de ferimentos.
A vítima foi encontrada por policiais na avenida Francisco Ferreira Canto, no bairro da Caneleira. Ele foi colocado diante de um muro e alvejado por uma arma de 9 mm e um fuzil. As cápsulas estavam nas proximidades do corpo. A maior parte dos disparos atingiu a vítima, enquanto outras balas foram encontradas na parede.
Grávida assassinada sonhava em ser policial e gostava de ajudar as pessoas