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Aumento no fluxo menstrual e dor na relação sexual podem ser sinais de varizes pélvicas

Doença normalmente é confundida com cólicas menstruais e gases. Consulte um médico

Saúde|Do R7

Dores abdominais podem ser sinais de varizes pélvicas
Dores abdominais podem ser sinais de varizes pélvicas Dores abdominais podem ser sinais de varizes pélvicas

Dores abdominais em mulheres muitas vezes são confundidas com cólicas menstruais ou gases. Contudo, quando elas afetam as relações sexuais, aumentam o fluxo menstrual e causam incontinência urinária pode ser um sinal de varizes pélvicas.

O cirurgião vascular da Amato Instituto de Medicina Avançada Alexandre Amato explica que a doença dilata as veias ao redor dos órgãos da pelve, como útero, ovários e trompas. Quando há grande quantidade dessas varizes, pode se desenvolver uma doença chamada síndrome da Congestão Pélvica, que dificulta o retorno do fluxo de sangue para o coração.

— A dilatação das veias na pelve ocorre pelo mesmo motivo que a dilatação das veias nas pernas [varizes]: a falha de suas válvulas e o aumento da pressão venosa.

Os principais sintomas da doença são dor crônica pélvica, dores abdominais que pioram no fim do dia, incontinência urinária (dificuldade para urinar), aumento da menstruação e aparecimento de varizes na vulva, na vagina, nos glúteos e nas pernas

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— Normalmente, mulheres que sofrem de síndrome de Congestão Pélvica apresentam dor durante a relação sexual, principalmente quando a penetração for mais profunda.

Segundo a ginecologista e obstetra da Amato Instituto de Medicina Avançada Juliana Amato, a dor pode persistir e a mulher pode sentir uma sensação de peso por horas após a relação sexual. Juliana garantiu que a doença não atrapalha a gravidez.

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— Mulheres com a síndrome podem engravidar, mas devem fazer o tratamento antes. A gravidez pode piorar as varizes pélvicas, agravando seu tamanho ou mesmo sintomas.

A doença pode ser diagnosticada por meio de exames como tomografia abdominal ou pélvica, eco-doppler e angiorressonância. Para controlar a doença, especialistas recomendam a cirurgia como a melhor opção. No entanto, medicamentos orais também podem auxiliar a diminuir os sintomas. 

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