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Cenário de dengue no DF em 2025 deve ser ‘bem mais tranquilo’, diz subsecretário

DF teve 1.679 casos prováveis em janeiro, o que representa 96,7% menos que o mesmo período do ano passado

Saúde|Giovanna Inoue, do R7, em Brasília

DF teve 1.679 casos de dengue em janeiro Reprodução/Agência Brasil - Arquivo

O Distrito Federal registrou 1.679 casos prováveis de dengue no primeiro mês do ano, o que representa uma diminuição de 96,7% se comparado ao ano passado. O subsecretário de vigilância em saúde da SES (Secretaria de Saúde), Fabiano dos Anjos, afirma que a pasta trabalha com a expectativa de que o cenário da doença em 2025 seja “bem mais tranquilo” do que foi em 2024. No ano passado, o DF teve recorde de casos de dengue.

Segundo ele, a redução nos registros está associada a um plano de respostas de emergência preparado pela pasta em julho do ano passado com “todas as lições aprendidas” durante a epidemia de 2024. “A secretaria vem implementando diversas ações seguindo esse plano que tem um nível estratégico de classificação e de risco, de forma que os indicadores estabelecidos conseguem ser um norteador”, explica.

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Dos Anjos detalha que os indicadores demonstram o aumento do risco de acordo com a situação, e o plano se adequa para que a resposta esteja “à altura”.

Em janeiro de 2024, o DF registrou 48.399 casos prováveis da doença, quase 29 vezes o número atual. Durante todo o ano, foram 284.278 casos, um número recorde. 440 mortes foram confirmados, e outros cinco estavam em investigação.


Apesar do cenário inédito no ano passado, 2025 começou com menos casos. O subsecretário afirma que a SES espera que o número de casos neste ano seja “bem menor”.

Atualmente, apenas as regiões administrativas do Itapoã e do Paranoá têm taxas de incidência consideradas como médias (entre 100 e 299,9 casos por 100 mil habitantes), sendo que o resto do DF está com baixa incidência (até 100 casos por 100 mil habitantes).

Para dos Anjos, a incidência média indica que a SES precisa intensificar as medidas preventivas e de controle nas regiões. “É uma situação que requer a implementação de medidas capazes de fazer o controle, seja o manejo ambiental, seja o tratamento e controle de focos do mosquito transmissor”, explica.

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