Brasília contabilizou 16 casos de mpox do começo do ano até 20 de agosto. Esse número coloca a capital federal como a quinta cidade com mais registros da doença no país. São Paulo lidera o ranking, com 299 notificações, seguido por Rio de Janeiro (171), Belo Horizonte (44) e Salvador (29). Os dados são do Ministério da Saúde.O Brasil registrou 791 casos confirmados e prováveis de mpox desde janeiro, sendo que mais da metade deles foi no estado de São Paulo (400). Rio de Janeiro (187), Minas Gerais (50), Bahia (34) e Goiás (17) completam os cinco estados com mais casos.De todas as unidades da Federação, ainda não houve casos de mpox registrados neste ano em Roraima, Amapá, Tocantins, Maranhão, Piauí e Mato Grosso.Segundo a Secretaria de Saúde do Distrito Federal, a mpox está controlada no DF. Em 2024, a pasta ainda não registrou nenhuma morte pela doença, e o último caso confirmado foi em 6 de junho.O primeiro caso de mpox no DF foi confirmado em julho de 2022, ano que teve 348 registros. Em 2023, o DF teve 24 casos.Neste ano, ninguém com menos de 18 anos contraiu a doença. Os registros foram entre pessoas de 30 a 39 anos (7 casos), de 40 a 49 anos (5 casos) e de 19 a 29 anos (3 casos).A Secretaria de Saúde do DF contabiliza uma ocorrência a menos em relação aos dados do Ministério da Saúde.A mpox é uma doença viral e a transmissão para humanos pode ocorrer por contato com uma pessoa infectada com vírus, com materiais contaminados ou animais silvestres (roedores) infectados.A transmissão entre pessoas ocorre principalmente quando há contato físico direto com indivíduos que apresentam sintomas, como lesões, fluidos corporais e gotículas respiratórias.Os sintomas são erupções cutâneas ou lesões na pele, ínguas, febre, dor de cabeça, dor no corpo, calafrios e fraqueza. O período de incubação, que é o intervalo entre o primeiro contato com o vírus e o inícios dos sinais, pode variar de 3 a 16 dias, podendo chegar a 21 dias.