Febre amarela: Brasil confirma 1.131 casos e 338 mortes
Casos confirmados se concentram na região Sudeste e no Distrito Federal; período considerado é de julho do ano passado até o momento
Saúde|Deborah Giannini, do R7
O Ministério da Saúde divulgou nesta quarta-feira (28) que há 1.131 casos e 338 mortes pela febre amarela no país. Os números correspondem ao período de julho de 2017 até o momento.
Embora os casos confirmados e as mortes se concentrem na região Sudeste e no Distrito Federal, foram notificados 4.414 casos suspeitos em todo o país, sendo 2.368 já descartados e 915 ainda em investigação.
No ano passado, no mesmo período de monitoramento, foram 660 casos e 210 mortes pela doença.
O boletim abrange a análise da febre amarela no período de 1º de julho a 30 de junho de cada ano, pois esta é considerada a época de sua sazonalidade, segundo o ministério.
O governo ressalta que, nesta sazonalidade, a doença circula em regiões metropolitanas com maior contingente populacional, em relação ao ano passado, atingindo 35,8 milhões de pessoas que moram, inclusive, em áreas que nunca tiveram recomendação de vacina.
Minas Gerais continua liderando em número de casos e de mortes pela febre amarela, com 475 casos e 147 mortos. Em seguida está São Paulo com 464 e 127, respectivamente. Em terceiro lugar, figura o Rio de Janeiro, com 186 e 63.
Leia mais: Número de pessoas vacinadas contra a febre amarela em São Paulo estabiliza
Espírito Santo permanece com cinco casos confirmados e o Distrito Federal com um caso e uma morte.
Vacinação abrange todo o país
A vacinação contra a febre amarela foi ampliada para todo o território nacional, conforme divulgado pelo Ministério da Saúde em 20 de março. Estados das regiões Nordeste e Sul, que estão atualmente fora da área de recomendação da vacina, receberão doses plenas como medida preventiva.
A vacinação será realizada de forma gradativa. Na região Sul, deve começar em julho; na região Nordeste, em janeiro de 2019.
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Segundo o ministro da Saúde Ricardo Barros, esses estados receberão doses plenas, diferentemente de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, porque, de acordo com protocolo da OMS, se trata de vacinação preventiva e não epidêmica.
Com a ampliação, devem ser vacinadas 77,5 milhões de pessoas em todo o país. O quantitativo corresponde à estimativa atual de pessoas não vacinadas nessas novas áreas, de acordo com o governo.t