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Idoso vence batalha contra câncer colorretal: ‘É uma doença que não dói’

Paciente teve todo o intestino grosso removido para evitar que novos tumores surgissem

Saúde|Do R7

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Após passar por quatro cirurgias decorrentes do câncer colorretal, o promotor de compras Luiz Aparecido dos Santos, de 60 anos, se considera curado da doença, mesmo que ele ainda precise continuar com o acompanhamento pós-operatório e a quimioterapia. — Eu tenho plena convicção de que me considero curado. O câncer, como qualquer outra coisa, eu tiro de letra. O médico até fala para mim que eu sou muito forte. Eu acredito em Deus e tiro isso de letra *Caíque Alencar, do R7
O primeiro processo cirúrgico pelo qual Santos passou foi em setembro de 2015, quando ele fez uma tomografia e descobriu que tinha um tumor de 10 cm de diâmetro no cólon esquerdo do intestino grosso. O nódulo era tão grande que obstruía a passagem para que qualquer instrumento utilizado na colonoscopia pudesse passar pelo canal do intestino. — Depois que eu terminei a tomografia, eu nem sai mais do hospital. Quando eu descobri que eu tinha um tumor, os médicos falaram que iam me operar o mais rápido possível
Três meses depois, o promotor de compras fez uma colonoscopia de acompanhamento e o exame mostrou que ele também tinha um tumor no cólon direito. Por conta do tamanho menor, o nódulo não apareceu na primeira tomografia que Santos fez, mas por precaução os médicos escolheram fazer uma nova cirurgia para retirar todo o intestino grosso dele. — Agora imagina se eu não tivesse ido atrás. Eu com certeza já teria morrido. Por isso, uma das coisas que a gente tem que ter na cabeça é o pensamento da prevenção porque é uma doença que não faz barulho nenhum, não dói
Em março de 2016, as células anormais atingiram o fígado de Santos e ele ainda precisou passar por mais dois procedimentos cirúrgicos. No primeiro, um pedaço do órgão foi removido e, no ano seguinte, ele passou por uma ablação, quando uma parte do fígado é queimada para destruir os nódulos
Apesar de ter passado por tudo isso, o Santos conta que nada disso foi capaz de abalar o otimismo que ele tem para enfrentar o câncer colorretal. — Eu continuo vivendo uma vida normal. A gente tem que ter cabeça muito boa para enfrentar tudo isso. Não adianta a gente ficar chorando e lamentando. Tem que ter firmeza e a palavra que existe para uma doença ou qualquer outra coisa da vida é o enfrentamento
Ainda de acordo com Santos, a descoberta da doença foi puro acaso. Até então ele nunca tinha feito uma colonoscopia e foi durante uma simples caminhada que ele decidiu passar em uma consulta com um médico. — É importante as pessoas nunca se esquecerem de fazer a prevenção, seja mulher ou seja homem. Você não sente absolutamente nada. De seis em seis meses eu faço consultas e se eu não tivesse procurado, eu nunca teria feito uma colonoscopia. Por isso, quando o paciente começa a sentir algum tipo de dor, ele já está em um estado terminal da doença
Em casos de câncer, a recomendação médica é que o paciente continue em acompanhamento por um período que varia de 5 a 10 anos e, para Santos, a vida continua sem nenhuma restrição mesmo ele tendo tirado o todo intestino grosso. — Minha vida segue normal com prática de exercícios como caminhada e natação. A única diferença é que meu período de digestão é um pouco menor e eu preciso ir ao banheiro mais vezes
Segundo informações do  Inca (Instituto Nacional do Câncer), 16.697 mortes por câncer colorretal foram registradas em 2015 e, para 2017, estimativas mostram que 34.280 novos casos devem surgir em todo o Brasil. Das incidências registradas em todo o País, a doença é a terceira que mais mata homens, perdendo somente para o câncer de próstata e o câncer de pulmão. No caso das mulheres, a maior taxa de incidência é de câncer de mama, sendo que o colorretal fica em segundo lugar

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Após passar por quatro cirurgias decorrentes do câncer colorretal, o promotor de compras Luiz Aparecido dos Santos, de 60 anos, se considera curado da doença, mesmo que ele ainda precise continuar com o acompanhamento pós-operatório e a quimioterapia. — Eu tenho plena convicção de que me considero curado. O câncer, como qualquer outra coisa, eu tiro de letra. O médico até fala para mim que eu sou muito forte. Eu acredito em Deus e tiro isso de letra *Caíque Alencar, do R7
O primeiro processo cirúrgico pelo qual Santos passou foi em setembro de 2015, quando ele fez uma tomografia e descobriu que tinha um tumor de 10 cm de diâmetro no cólon esquerdo do intestino grosso. O nódulo era tão grande que obstruía a passagem para que qualquer instrumento utilizado na colonoscopia pudesse passar pelo canal do intestino. — Depois que eu terminei a tomografia, eu nem sai mais do hospital. Quando eu descobri que eu tinha um tumor, os médicos falaram que iam me operar o mais rápido possível
Três meses depois, o promotor de compras fez uma colonoscopia de acompanhamento e o exame mostrou que ele também tinha um tumor no cólon direito. Por conta do tamanho menor, o nódulo não apareceu na primeira tomografia que Santos fez, mas por precaução os médicos escolheram fazer uma nova cirurgia para retirar todo o intestino grosso dele. — Agora imagina se eu não tivesse ido atrás. Eu com certeza já teria morrido. Por isso, uma das coisas que a gente tem que ter na cabeça é o pensamento da prevenção porque é uma doença que não faz barulho nenhum, não dói
Em março de 2016, as células anormais atingiram o fígado de Santos e ele ainda precisou passar por mais dois procedimentos cirúrgicos. No primeiro, um pedaço do órgão foi removido e, no ano seguinte, ele passou por uma ablação, quando uma parte do fígado é queimada para destruir os nódulos
Apesar de ter passado por tudo isso, o Santos conta que nada disso foi capaz de abalar o otimismo que ele tem para enfrentar o câncer colorretal. — Eu continuo vivendo uma vida normal. A gente tem que ter cabeça muito boa para enfrentar tudo isso. Não adianta a gente ficar chorando e lamentando. Tem que ter firmeza e a palavra que existe para uma doença ou qualquer outra coisa da vida é o enfrentamento
Ainda de acordo com Santos, a descoberta da doença foi puro acaso. Até então ele nunca tinha feito uma colonoscopia e foi durante uma simples caminhada que ele decidiu passar em uma consulta com um médico. — É importante as pessoas nunca se esquecerem de fazer a prevenção, seja mulher ou seja homem. Você não sente absolutamente nada. De seis em seis meses eu faço consultas e se eu não tivesse procurado, eu nunca teria feito uma colonoscopia. Por isso, quando o paciente começa a sentir algum tipo de dor, ele já está em um estado terminal da doença
Em casos de câncer, a recomendação médica é que o paciente continue em acompanhamento por um período que varia de 5 a 10 anos e, para Santos, a vida continua sem nenhuma restrição mesmo ele tendo tirado o todo intestino grosso. — Minha vida segue normal com prática de exercícios como caminhada e natação. A única diferença é que meu período de digestão é um pouco menor e eu preciso ir ao banheiro mais vezes
Segundo informações do  Inca (Instituto Nacional do Câncer), 16.697 mortes por câncer colorretal foram registradas em 2015 e, para 2017, estimativas mostram que 34.280 novos casos devem surgir em todo o Brasil. Das incidências registradas em todo o País, a doença é a terceira que mais mata homens, perdendo somente para o câncer de próstata e o câncer de pulmão. No caso das mulheres, a maior taxa de incidência é de câncer de mama, sendo que o colorretal fica em segundo lugar

Após passar por quatro cirurgias decorrentes do câncer colorretal, o promotor de compras Luiz Aparecido dos Santos, de 60 anos, se considera curado da doença, mesmo que ele ainda precise continuar com o acompanhamento pós-operatório e a quimioterapia. ...

Após passar por quatro cirurgias decorrentes do câncer colorretal, o promotor de compras Luiz Aparecido dos Santos, de 60 anos, se considera curado da doença, mesmo que ele ainda precise continuar com o acompanhamento pós-operatório e a quimioterapia. — Eu tenho plena convicção de que me considero curado. O câncer, como qualquer outra coisa, eu tiro de letra. O médico até fala para mim que eu sou muito forte. Eu acredito em Deus e tiro isso de letra *Caíque Alencar, do R7

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