Leite integral, queijo e coco são os vilões do colesterol; conheça outros alimentos

Obesidade e dieta inadequada contribuem para o aparecimento da doença

Saúde|Do R7

08/08/2013 - 00h30 (Atualizado em 20/04/2024 - 10h54)

Nesta quinta-feira (8), é comemorado o Dia Nacional do Controle do Colesterol e a SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia) alerta que um em cada cinco crianças ou adolescentes, entre dois e 19 anos, apresenta colesterol elevado.
Especialistas ouvidos pelo R7 ressaltam que obesidade, sedentarismo, diabetes, tabagismo, problemas cardíacos e genética compõem o grupo dos fatores de risco, assim como dieta inadequada

Texto e entrevista: Camila Savioli, estagiária do R7

De acordo com a nutricionista Regina Pereira, diretora do Departamento de Nutrição da Socesp (Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo), os alimentos de origem animal, como laticínios integrais e queijos amarelos, estão entre os principais vilões do colesterol.

— As gorduras saturadas são consideradas as piores para o colesterol. Por isso, recomendamos substituir alimentos integrais, como leite e iogurte, por produtos desnatados ou com 0% de gordura

Vários alimentos podem auxiliar no controle do nível de colesterol no sangue, dentre eles aqueles que possuem fitoesteróis em sua composição, como verduras, legumes e o creme vegetal que contenha este componente, de acordo com a nutricionista Christiane Vitol. Veja aqui 10 alimentos que ajudam a reduzir o colesterol

Os alimentos industrializados, como pães doces, recheados, salgados, bolachas, biscoitos, massas e pratos congelados, comuns no dia a dia, também aumentam o nível do colesterol no organismo.

— Mesmo que o produto informe que há 0% de gordura trans, as pessoas não devem exagerar no consumo

Para o cardiologista Francisco Antonio Fonseca, coordenador do setor de Lípides da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), o consumo de carnes vermelhas, como coração, fígado e picanha deve ser moderado por causa gordura.

— A gordura deve ser totalmente removida antes de o alimento ir ao fogo. No caso do frango, a pele também não deve ser consumida

A nutricionista acrescenta que carnes macias, como o filé-mignon e cupim, são ricos em gorduras. Neste caso, como a gordura fica no meio do alimento, a especialista orienta o consumo esporádico.

— Para não prejudicar o colesterol, estas carnes podem ser substituídas por pela alcatra, coxão duro, coxão mole, patinho e lagarto

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O tipo de cozimento também pode influenciar no nível de colesterol, sendo a fritura o principal vilão, especialmente quando consumida em fast food ou outros estabelecimentos comerciais. A orientação da nutricionista é consumir alimentos grelhados ou assados

O cardiologista alerta que as margarinas também contribuem para elevar as taxas de colesterol. Mas, como o brasileiro não resiste ao pão com manteiga, ele recomenda priorizar as margarinas mais cremosas ou as que contêm fitosterol – substância proveniente das plantas que ajuda na redução do LDL (colesterol “ruim”)

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Para os apaixonados por frutos do mar, uma boa notícia. A nutricionista garante que eles deixaram de ser considerados vilões do colesterol.

— Camarão, marisco e outros frutos do mar apresentam uma quantidade um pouco maior de colesterol por conta de suas estruturas moleculares, mas não são mais prejudiciais do que a gordura saturada

Os óleos, em especial o óleo de palma, utilizado para fritar a batata em fast food, por exemplo, também contém gordura saturada. De acordo com a nutricionista, ele pode ser substituído pelo óleo modificado de girassol, porém, este ainda não é usado no Brasil. Outro ponto ressaltado é que tanto o óleo natural como o quente não fazem diferença quando usado com moderação.

— Se a pessoa consumir em excesso, ambos farão mal ao colesterol

Segundo o cardiologista Fonseca, investir em uma dieta balanceada, rica em frutas, verduras, legumes e cereais, é a maneira mais eficaz para prevenir e controlar o colesterol. Incluir na rotina o exercício físico também ajuda a combater a doença

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Nesta quinta-feira (8), é comemorado o Dia Nacional do Controle do Colesterol e a SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia) alerta que um em cada cinco crianças ou adolescentes, entre dois e 19 anos, apresenta colesterol elevado. Especialistas ouvidos pelo R7 ressaltam que obesidade, sedentarismo, diabetes, tabagismo, problemas cardíacos e genética compõem o grupo dos fatores de risco, assim como dieta inadequada Texto e entrevista: Camila Savioli, estagiária do R7

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