Você já parou pra pensar na importância da sua coluna? Ela é como o pilar do nosso corpo: sustenta, dá mobilidade e ainda protege a medula espinhal (responsável por transmitir os comandos do cérebro para o resto do corpo). No total, são 33 vértebras organizadas em quatro regiões: cervical, torácica, lombar e sacral.Entre essas áreas, a região lombar costuma ser a que mais sofre, especialmente a vértebra L1. Ela fica bem ali, na transição entre o fim da medula espinhal e o começo da chamada “cauda equina” — um feixe de nervos que desce até as pernas. Por isso, é uma das mais vulneráveis a lesões.Segundo o neurocirurgião especialista em coluna Dr. Rodolfo Carneiro, fraturas nessa área são dolorosas e exigem atenção, mesmo quando não há comprometimento neurológico: “O processo transverso é uma projeção óssea lateral fundamental para a fixação de músculos e ligamentos da região lombar. Quando ocorre uma fratura nessa estrutura, o quadro é bastante doloroso e impacta diretamente na estabilidade e na mobilidade do paciente. Mesmo sem lesão neurológica, é preciso cuidado no tratamento e na reabilitação”, explica o médico.Felizmente, esse tipo de fratura costuma ser tratada de forma conservadora, com repouso, uso de analgésicos, fisioterapia e, em alguns casos, colete ortopédico. “A recuperação varia de 4 a 8 semanas, dependendo da gravidade da lesão, da resposta ao tratamento e do nível de exigência física da pessoa”, diz o doutor Carneiro.Quando a gente ouve falar em fratura na coluna, logo pensa em acidentes graves, né? Mas a verdade é que as fraturas vertebrais são mais comuns do que parece e, muitas vezes, passam batido, principalmente em pessoas mais velhas. Elas podem acontecer tanto em situações mais dramáticas, como quedas de grandes alturas ou acidentes de carro, quanto por causas bem mais silenciosas, como a osteoporose, que vai enfraquecendo os ossos aos poucos.O neurocirurgião Rodolfo Carneiro destaca os principais grupos de risco:Grande parte dessas lesões pode ser evitada com medidas simples, especialmente quando fatores de risco são identificados precocemente. Entre as estratégias de prevenção, o doutor destaca:A verdade é que fratura na coluna acontece bem mais do que a gente pensa e não é só com quem sofreu um tombo feio ou um acidente sério, não. Muita gente nem percebe que teve, principalmente com o passar da idade, já que os ossos vão ficando mais frágeis com o tempo.Mas calma, dá pra cuidar disso, sim! Saber o que aumenta o risco, manter uma rotina saudável e fazer exames ocasionalmente são jeitos simples de proteger a sua coluna e seguir com mais qualidade de vida por muitos anos.✅Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp