Surto de microcefalia

Saúde Microcefalia atinge um em 100 bebês de mães infectadas com zika vírus, diz estudo

Microcefalia atinge um em 100 bebês de mães infectadas com zika vírus, diz estudo

Estimativa foi feita baseada em casos identificados na Polinésia Francesa entre 2013 e 2014

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Gleyse da Silva segura a filha com microcefalia diante de sua casa, em Recife

Gleyse da Silva segura a filha com microcefalia diante de sua casa, em Recife

Reuters

Mulheres infectadas pelo zika vírus durante os primeiros três meses de gestação têm 1% de chance de ver seu filho nascer com microcefalia, indica estudo apresentado pela publicação médica The Lancet.

A estimativa foi baseada na análise de casos de gravidez e nascimento durante o surto de zika em 2013 e 2014 na Polinésia Francesa.

Os autores, entretanto, alertaram que o risco, calculado por meio de modelos matemáticos e estatísticos, pode diferir de um surto para outro, dependendo de como o vírus se espalha e de fatores genéticos da população afetada.

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A estimativa também não leva em consideração os riscos durante outros períodos da gravidez ou outras anomalias fetais que podem ser associadas ao zika vírus.

"O 1% que descrevemos aqui não é o fim da história", disse Arnaud Fontanet, coautor do estudo e diretor da unidade de doenças epidemiologia emergentes no Instituto Pasteur em Paris.

O estudo amplia um corpo crescente de evidências ligando defeitos de nascimento ao zika vírus. Depois que o Brasil começou a relatar casos de microcefalia e sugerir uma ligação com o zika vírus, pesquisadores da França e do Taiti voltaram a peneirar relatórios de defeitos congênitos que ocorreram ao longo de dois anos — antes, durante e depois dos seis meses de surto zika na Polinésia Francesa, disse Fontanet.

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