A descoberta da neutofibromatose tipo 1 abalou psicologicamente a americana Mercedes Christensen, 52 anos. A condição genética fez com que tumores benignos tomassem conta de seu rosto, aos 29 anos, após o nascimento de sua segunda filha. "Eu costumava ter uma pele linda. Os tumores começaram a aparecer rapidamente após o parto, o que é normal, porque qualquer alteração hormonal pode causar tumores. Eu me escondia, como a maioria das pessoas com isso. Eu cobria o rosto com os cabelos, olhava para baixo e não saía, a menos que fosse para trabalhar", relatou ao tabloide britânico The Sun. Com medo de sofrer bullying, Mercedes optou inicialmente por se esconder. No entanto, após seus filhos receberem o mesmo diagnóstico, a americana decidiu que não faria mais isso, para que eles "não entendessem que o que eles têm é vergonhoso". "Mudei minha perspectiva, não queria que eles ficassem constrangidos com a aparência. Eu me senti péssima por ter passado isso para eles. Nunca me disseram que havia uma chance de eu passar isso adiante."• Compartilhe esta notícia no WhatsApp• Compartilhe esta notícia no Telegram Embora escute muitos comentários ofensivos, Mercedes não se deixa abalar. Ela alega que o marido, Rodney, 58 anos, com quem está casada há 14 anos, a faz se sentir bonita diariamente. De acordo com a americana, o primeiro tumor apareceu aos 6 anos, em virtude de uma cicatriz de catapora, sem a apresentação de outros sinais. Aos 19 anos, ela já somava cerca de cinco inchaços. À época, um dermatologista removeu um dos tumores para investigar e afirmou não ser nada sério. O Manual MSD de Diagnósticos e Tratamentos informa que a neurofibromatose 1 é uma condição genética, que ocorre em uma de cada 2.500 a 3.000 pessoas. Mercedes diz que pessoas com neurofibromatose podem apresentar tumores em idades e gravidades diferentes e, por vezes, ser internos. Ela esclarece que as manifestações não desaparecem sozinhas e precisam ser cortadas das terminações nervosas, que necessitam ser mortas com eletricidade.