O que você precisa saber sobre o uso da CoronaVac em crianças de 3 a 5 anos

Após aprovação da Anvisa, pais querem saber quando a vacina estará disponível, se é segura, quantas doses; confira as respostas

15/07/2022 - 11h43 (Atualizado em 20/04/2024 - 05h34)

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou a aplicação da vacina CoronaVac, contra a Covid-19, em crianças de 3 a 5 anos. Algumas cidades, como o Rio de Janeiro, já começaram a aplicar o imunizante nessa faixa etária.

A vacina, no entanto, ainda não está disponível no Brasil todo. A infectologista pediátrica Thais Fink afirma que é "extremamente necessário" vacinar essa faixa etária. "Hoje a Covid-19, em virtude do número de casos, é uma das principais doenças infectocontagiosas que estão internando e até levando a óbito crianças no Brasil", disse a médica em entrevista à Rádio Eldorado.

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Veja algumas dúvidas sobre a imunização dos pequenos.

Qual vacina contra Covid foi autorizada pela Anvisa para as crianças entre 3 e 5 anos?

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou por unanimidade a vacina CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan, para essa faixa etária.

A formulação da CoronaVac para essa faixa etária é diferente?

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Não. A formulação é a mesma da que é aplicada no Brasil em crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos e adultos acima de 18 anos.

Quantas doses serão aplicadas nas crianças de 3 a 5 anos?

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A CoronaVac deve ser administrada em duas doses, com 28 dias de intervalo, assim como já acontece em outras faixas etárias.

A vacina é segura para essa faixa etária?

Sim, a vacina é segura. A Anvisa se baseou em estudos feitos no Chile, na África do Sul e em países da Ásia, onde já é aplicada nessa faixa, para atestar a eficácia e a segurança do imunizante. "Há dados muito robustos sobre a segurança da CoronaVac em todas as faixas etárias. É um método de vacinação muito consagrado", afirma Thais Fink.

É possível que ocorram reações adversas?

Segundo a área técnica da Anvisa, a CoronaVac apresenta baixo volume de reações adversas para a faixa etária pediátrica. Quando há alguma reação, na maioria das vezes ela é leve. Nesses casos, o paciente apresenta vermelhidão no braço, dor no local onde a vacina foi aplicada e cansaço. As reações são as mesmas registradas nos adultos e nas crianças de outras faixas etárias que já estão autorizadas a tomar o imunizante.

Quando a CoronaVac começa a ser aplicada em crianças de 3 a 5 anos?

O responsável por incluir a vacina no PNI (Programa Nacional Imunizações) é o Ministério da Saúde. O órgão foi procurado pelo Estadão, mas até a noite da quarta-feira (13) não havia informado quando terá início a imunização de crianças entre 3 e 5 anos. Em entrevista ao Estadão, o secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, disse que informações obtidas pelo governo dão conta de que o Instituto Butantan não descarta a possibilidade de importar as doses da CoronaVac da China pela celeridade da vacinação do novo público.

Que outras vacinas contra a Covid-19 já são aplicadas em crianças no Brasil?

A própria CoronaVac está liberada desde janeiro para crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos. A dose pediátrica da Pfizer foi liberada pela Anvisa, também no começo deste ano, para crianças acima de 5 anos.

Câmara hiperbárica recupera nariz necrosado após procedimento estético; veja como jovem está hoje

Dois meses após o início de um pesadelo, Louise Reynaud, de 22 anos, vê sua vida voltando a uma normalidade que ela jamais imaginava. Em maio, depois de passar por uma rinomodelação malsucedida, a jovem teve necrose na ponta do nariz e quase perdeu parte dele. Após dias angustiantes e diversos tratamentos, conseguiu reverter o quadro grave

Foram dez sessões de câmara hiperbárica, equipamento em que o paciente entra em uma cápsula fechada para aumentar a quantidade de oxigênio no sangue. Esse efeito inibe a proliferação de bactérias, neutraliza substâncias tóxicas, potencializa a ação de remédios, ativa células relacionadas com a cicatrização de feridas e compensa a falta de oxigênio causada pelo entupimento de vasos sanguíneos

Além do tratamento de alto custo no equipamento, Louise usou diversos remédios, pomadas e passou por consultas de uma dermatologista. Hoje, ela lida com as cicatrizes do procedimento e tenta reconquistar a autoconfiança que perdeu com o trauma. A estudante ressalta que obteve vitórias, porém o caminho ainda é longo: "Sinto que eu superei uma parte, mas ainda tem muita coisa para superar"

Louise está em contato com um advogado e busca o ressarcimento do valor de aproximadamente R$ 5.000 que gastou para reparar o nariz. O que a conforta é o fato de aquela luta incerta ter acabado. Ela declara como está: “Em paz sabendo que disso não vai passar, não vai ficar pior, e que a minha saúde está intacta”. Porém, inevitavelmente, as cicatrizes intensificaram o sentimento de insegurança que a jovem já tinha em relação ao nariz

A sensação que ela tem hoje é de superação, mesmo que ainda se sinta insegura para enfrentar os dois próximos desafios que a esperam: uma rinoplastia e sessões de laser. A rinoplastia tentará deixar o nariz do jeito que ela sonhava quando decidiu realizar a rinomodelação. As sessões serão para diminuir a cicatriz

Mesmo diante das adversidades, Louise tenta enxergar o lado bom da situação. “Ainda afeta muito a minha autoestima, mas sou grata por não ter ficado pior”, afirma. Atualmente, ela diz que se vê com mais amor, como uma mulher mais forte e guerreira por ter mantido a cabeça erguida durante todo o período de dor e medo. A jovem conseguiu um estágio e continua seguindo o sonho de ser técnica em enfermagem

"Nunca mais vou ser a de antes, mas hoje me vejo mais forte do que nunca", afirma a estudante. Ela garante que sente mais vontade de falar e se expressar, pois recebeu muito apoio e ainda ganhou 18 mil seguidores no TikTok

* Estagiária do R7, sob supervisão de Carla Canteras

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