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OMS diz que número de novos casos de ebola na Libéria começa a diminuir

Saúde|Do R7

Genebra, 29 out (EFE).- A Organização Mundial de Saúde (OMS) disse nesta quarta-feira que o ritmo de crescimento de novos casos de ebola na Libéria está diminuindo, o que representa a primeira declaração de esperança sobre a possibilidade de começar a controlar a epidemia. "O número de casos na Libéria começa a diminuir, mas é preciso saber se essa queda é real", declarou o diretor adjunto da organização responsável pela resposta operacional contra o ebola, Bruce Aylward, em entrevista coletiva. "Eu colocaria assim: otimismo com cautela", destacou Aylward, que disse que a razão dessa mudança da tendência estaria no aumento de funerais realizados com segurança, e no grande impulso à informação e sensibilização das comunidades afetadas. Aylward garantiu que há múltiplas fontes de informação que levam a conclusão. Além da questão dos enterros, estão diminuindo também as internações de pessoas com o vírus. "Essa não é uma queda vertical, o que vemos é que se reverte a rápida taxa de aumento de casos", explicou. Frente a essa situação, Aylward alertou sobre o eventual erro de crer que já não é necessário aumentar o número de centro de tratamento e leitos disponíveis para atender os pacientes, como defende a OMS. "Realmente necessitamos de leitos. Precisamos de centros de tratamento de ebola repartidos geograficamente nos três países, nos pontos mais críticos", ressaltou. Segundo a OMS, estão sendo criados 56 centros de tratamento nos três países onde o vírus circula de forma livre - Serra Leoa, Guiné e Libéria -, com um total de 4,7 mil leitos. Só 15 deles funcionam plenamente, outros 22 estão em construção, e devem ficar prontos até o fim de novembro. Para os 19 restantes, a OMS ainda está procurando os equipamentos e pessoal. Quatorze deles estão previstos para a Libéria e cinco para Guiné.Atualmente, a capacidade é de 1.050 leitos, especificou. De outra parte, a OMS confirmou que 13.703 pessoas se infectaram com o vírus do Ebola desde o início da epidemia o março passado. Sobre o número de falecidos, Aylward disse que "provavelmente o superou os 5 mil". EFE is/lvl

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