Um artigo da revista americana JAMA Dermatology, publicado nesta quarta-feira (24), apresentou uma novidade para o tratamento do vitiligo, disfunção dermatológica que até agora não teve uma solução ideal descoberta pelos cientistas. No entanto, um remédio aprovado em 2012 pela FDA (agência americana que regulamenta medicamentos) para tratamento de artrite reumatóide, o Tofacitinib, já demonstrou ser eficaz para o tratamento de outras doenças da pele, como a psoríase e a alopecia e pode também ter êxito em casos de vitiligo, segundo pesquisadores da Universidade de Yale.Doença rara impede bebê de tomar banho de sol Trata-se de um relatório inédito a respeito do vitiligo, doença de provável causa autoimune, com a perda gradativa da pigmentação da pele, gerando o surgimento de manchas que, dependendo da extensão, podem atingir todo o corpo. Ao ingerirem o medicamento voltado à atrite, os pacientes com vitiligo tiveram uma resposta relativamente rápida e as mãos foram repigmentadas, algo que costuma ser resistente a terapias. Segundo o artigo, este caso exemplifica as maneiras pelas quais os avanços da ciência básica podem orientar as decisões de tratamento em várias áreas. Com o melhor entendimento de doenças, por meio inclusive de terapias-alvo, que visam combater o núcleo da patologia, medicamentos existentes, ou até novos, podem ser reutilizados em várias situações.Conheça o R7 Play e assista a todos os programas da Record na íntegra!