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Resposta à Aids está "sob ameaça" em meio a estigma e discriminação, diz ONU

Apesar de ameaças, Unaids tem como meta acabar com o problema até 2023

Saúde|Do R7

Combate ao estigma é uma das principais ações para diminuir número de casos de HIV
Combate ao estigma é uma das principais ações para diminuir número de casos de HIV

A resposta global à Aids está "sob ameaça" por causa de uma reação sem precedentes contra os direitos humanos que está estigmatizando os grupos de maior risco de infecção pelo HIV, alertou a chefe do programa de Aids da ONU (Organização das Nações Unidas).

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Winnie Byanyima, diretora-executiva do Unaids, disse que os países onde existem leis contra pessoas LGBTQ, ou que criminalizam o trabalho sexual ou o uso pessoal de drogas, são, em grande parte, os lugares que estão registrando um aumento nas novas infecções.


Estigma, discriminação e falta de educação sexual abrangente também são um problema, afirmou ela.

"Esse retrocesso — antidireitos humanos, antidemocrático, anti-igualdade de gênero — tem colocado nosso trabalho sob ameaça", disse ela à Reuters em uma entrevista em Londres, antes do lançamento de um novo relatório da organização que ela lidera.


A Unaids tem como meta acabar com a doença como uma ameaça à saúde pública até 2030, o que Byanyima disse que ainda é possível, com vários países, especialmente na África, no caminho certo ou perto de suas metas. Mas em outras regiões, como o leste da Europa e o norte da África, o número de infecções está aumentando.

"Estamos dizendo que isso pode ser alcançado. Isso não é o mesmo que dizer que será alcançado", declarou ela.

Globalmente, havia 39 milhões de pessoas vivendo com HIV em 2022, incluindo 1,3 milhão de recém-infectados. Quase 30 milhões delas estão recebendo tratamento, mas ainda houve 630 mil mortes devido a doenças relacionadas à Aids no ano passado, de acordo com dados do Unaids.

O novo relatório pede que o trabalho das organizações comunitárias seja reconhecido e financiado para ajudar a combater o estigma e a retaliação mais ampla, sob o título "Deixem as comunidades liderarem".

Byanyima disse que também há outros desafios, como financiamento e "grandes batalhas" com empresas farmacêuticas para garantir que novos produtos possam ser disponibilizados em países de baixa renda a um preço acessível.

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