Salmonela em cereal leva à internação de 24 pessoas nos EUA
No total, 73 pessoas contraíram a doença em 31 estados desde março; trata-se do segundo surto de salmonela registrado este ano no país
Saúde|Deborah Giannini, do R7
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos está investigando um surto de infecções por salmonela mbandaka associadas ao cereal Honey Smacks, da Kellogg.
De março a maio, 73 pessoas contraíram a doença, sendo que 24 tiveram que ser hospitalizadas, em 31 Estados norte-americanos.
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Evidências epidemiológicas indicam o cereal como provável fonte do surto. Segundo o CDC, a Kellog já retirou os lotes de cereais contaminados do mercado.
Os produtos são o que apresentam a descrição “melhor ser usado entre 14 de junho de 2018 e 14 de junho de 2019” no topo da caixa.
O CDC orienta às pessoas que, caso tenham contato com o cereal, lavem as mãos com água morna e sabão para remover “germes nocivos” que possam contaminar outros alimentos.
A salmonela é uma infecção causada por uma série de bactérias. Essas bactérias são transmitidas por meio da ingestão de alimentos contaminados por fezes.
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Os sintomas costumam aparecer de 12 a 72 horas depois dessa ingestão. Consistem em febre, náusea, vômitos, falta de apetite, cólicas e diarreia, com presença de sangue ou não.
A gravidade da doença varia de acordo com cada um. A maioria se recupera em uma semana, mas há casos que se agravam, levando à internação.
O diagnóstico é feito por meio de exame de fezes. Em geral, o tratamento é feito por meio de hidratação e uso de antibióticos.
Trata-se do segundo surto de salmonela registrado este ano nos Estados Unidos. Em maio, 60 pessoas contraíram a doença devido ao consumo de melão pré-cortado em oito estados norte-americanos.
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