Embora a campanha de vacinação contra a gripe tenha sido antecipada pelo governo, é importante saber que as doses não estarão disponíveis para toda a população. Na rede pública de saúde, apenas os grupos de risco têm direito a receber a vacina, que protege, entre outras cepas do influenza, contra o vírus H1N1, responsável por um surto atualmente no Estado de São Paulo. Na primeira fase da vacinação, a partir do dia 11 de abril, serão imunizados gratuitamente nos postos crianças maiores de seis meses e menores de cinco anos, gestantes e idosos. Em seguida, as vacinas serão oferecidas, a partir do dia 30 de abril, a doentes crônicos, puérperas, indígenas e funcionários e população carcerária.H1N1 já matou 46 em todo o Brasil; vírus já atinge 11 Estados Àqueles que não fazem parte de nenhum destes grupos, resta a opção da vacinação na rede particular, composta por laboratórios, hospitais e clínicas especializadas. No entanto, a tarefa de encontrar um destes locais sem filas, ou até mesmo conseguir informações por seus números de telefone, pode ser um pouco complicada. A reportagem do R7 passou a manhã e tarde inteiras desta quarta-feira (30) tentando contato com cinco diferentes clínicas na capital paulista, mas não obteve sucesso: em sua grande maioria, o telefone só dá sinal de ocupado e, quando alguém atende, a linha cai logo em seguida. Relatos de internautas dão conta de que as filas nas portas das principais clínicas das zonas sul e oeste chegam a dar voltas nos quarteirões. Uma dose da vacina trivalente, que protege contra o H1N1 — vírus influenza do tipo A — custa uma média de R$ 110 na cidade de São Paulo. Já a quadrivalente, que também imuniza contra um vírus influenza do tipo B, pode chegar a até R$ 200. Na rede pública, os grupos de risco terão como opção apenas a trivalente.Confira o R7 Play e assista à programação da Record na íntegra