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Vacina da Janssen pode ser menos eficaz contra Delta, aponta estudo

Pesquisa da Universidade de Nova York sugere segunda dose do próprio imunizante ou de vacina de RNA, como Moderna e Pfizer

Saúde|Do R7

A vacina da Janssen está sendo aplicada no Brasil
A vacina da Janssen está sendo aplicada no Brasil Etienne Laurent/EFE - arquivo

A vacina Janssen, de dose única, pode ter menos eficácia contra a variante Delta, sugerindo a necessidade de uma segunda dose do imunizante ou de uma vacina à base de RNA (Pfizer e Moderna). Isso é o que aponta um estudo da Universidade de Nova York (NYU), nos Estados Unidos. 

A pesquisa foi divulgada pelo jornal norte-americano The New York Times nesta quarta-feira (21), mas ainda não passou por revisão de pares nem foi publicada em periódicos científicos. 

Segundo o jornal, a FDA (Food and Drug Administration), agência reguladora de medicamentos, informou que "os norte-americanos que foram totalmente vacinados não precisam de uma dose de reforço neste momento". 

O estudo foi feito com 10 pessoas imunizadas com uma dose da Janssen e 17 com duas doses de vacinas de RNA. Os pesquisadore coletaram amostras de sangue e observaram o comportamento de anticorpos ao serem expostos a diferentes variantes. Segundo esse experimento, a resposta imunológica contra a variante Delta foi sete vezes mais fraca em relação ao vírus original. 


Segundo os pesquisadores, isso representa uma queda maior do que a observada com a Pfizer e Moderna. 

Os resultados do estudo não convergem com as conclusões apresentadas no início do mês pela Johnson & Johnson, que desenvolveu a vacina, conforme ressalta o jornal, que apontam que uma única dose do imunizante protege contra a variante oito meses após a vacinação.

A variante Delta deve se tornar predominante no mundo nos próximos meses, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). Nos Estados Unidos, corresponde a 83% das infecções nos EUA, de acordo com o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças), do governo norte-americano. Mais de 99% das internações e mortes ocorrem entre pessoas não vacinadas, destaca o New York Times

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