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Tecnologia e Ciência
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Tsar: conheça a bomba mais poderosa que já foi criada pela humanidade

Poder de destruição russo assombrou o mundo todo durante a Guerra Fria

Tecnologia e Ciência|Do R7

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Com a escalada de ameaças entre EUA e Coreia do Norte, nunca estivemos tão próximos de uma guerra nuclear. A "subida no tom" das declarações de Kim Jong-un e Donald Trump e as novas informações sobre os avanços do programa nuclear da Coreia do Norte são alarmantes para o resto do mundo. Dentre essas possibilidades, o R7 vai te explicar como funciona uma bomba atômica e a devastação que ela pode causar ao planeta
A Tsar foi criada pelos russos, em um projeto que levava o codinome de Ivan. Seu objetivo era mostrar ao resto do mundo e também aos EUA qual era o poder de destruição da União Soviética, após a Segunda Guerra Mundial
A bomba era tão imensa, que seria extremamente difícil levá-la até os inimigos. Na prática, a Tsar não era muito... prática...
O poder estimado de detonação da Tsar era, originalmente, de 100 megatons. Mas, essa potência precisou ser reduzida para 50 a 57 megatons para os testes. Até porque, ninguém queria "acabar com o mundo". Ou será que queria?
Como comparação, a bomba russa era 3.000 vezes mais poderosa do que a bomba que caiu em Hiroshima!
The World Set Free - H.G. Wells (1913) Anos antes das bombas de Hiroshima e Nagasaki, a novela do autor H.G. Wells já falava de uma era nuclear. O livro é creditado por muitos como a inspiração do físico Leo Szilard para a bomba atômica Encontre seus autores favoritos no R7 Livros
Outro tipo de bomba usa a técnica chamada de fusão nuclear. O processo é o inverso e ainda mais poderoso. Ao invés da separação ocorre a união de dois átomos, normalmente de hidrogênio. A chamada bomba de hidrogênio, tecnologia que os Estados Unidos possuem, copia a forma como o Sol produz sua energia
Recentemente, a capacidade nuclear e militar da Coreia do Norte causa intriga aos especialistas em todo o mundo. Caso o regime Pyongyang ou mesmo os Estados Unidos dispararem uma arma atômica, os danos seriam mundiais — a nuvem de radiação poderia se espalhar por vários cantos do planeta.  — Uma bomba atômica não tem fronteira. Os danos seriam catastróficos no local atingido, mas a radiação também poderia contaminar tudo. Atingir Coreia do Sul, Japão e até o Brasil
A Big Ivan marcou o último teste com armas nucleares de grande escala do mundo. Ele aconteceu em uma ilha no Ártico. Em outubro de 1961, os russos lançaram a Tsar com 50 megatons. Ela pesava 25 toneladas e media mais de 8 metros. Era gigantesca!
A onda de choque da Tsar foi tão poderosa que "deu a volta no planeta Terra" três vezes. Mais do que isso, o impacto conseguiu detonar as janelas de um edifício na Finlândia. A distância entre o ponto de impacto e esse prédio era de 900 km. O calor gerado foi tão intenso que causaria queimaduras graves em pessoas que estivessem a 100 km de distância. Mais: a bomba foi capaz de varrer da superfície um vilarejo abandonado que estava a 55 km de distância de seu local de detonamento
O raio de destruição da Big Ivan foi de 35 km. Se ela tivesse sido lançada na cidade de São Paulo, por exemplo, a estimativa é de que a bomba mataria 20 milhões de pessoas
De acordo com o site Nukemap, a explosão teria impactos graves em várias cidades vizinhas, como Santana de Parnaíba, Guarulhos, São Bernardo do Campo e também em outros Estados, como Rio de Janeiro
Ainda no Nukemap, é possível estimar que a Tsar de 100 megatons, como foi planejada, poderia matar mais de 27 milhões de pessoas, caso ela fosse lançada sobre a cidade de São Paulo

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Com a escalada de ameaças entre EUA e Coreia do Norte, nunca estivemos tão próximos de uma guerra nuclear. A "subida no tom" das declarações de Kim Jong-un e Donald Trump e as novas informações sobre os avanços do programa nuclear da Coreia do Norte são alarmantes para o resto do mundo. Dentre essas possibilidades, o R7 vai te explicar como funciona uma bomba atômica e a devastação que ela pode causar ao planeta
A Tsar foi criada pelos russos, em um projeto que levava o codinome de Ivan. Seu objetivo era mostrar ao resto do mundo e também aos EUA qual era o poder de destruição da União Soviética, após a Segunda Guerra Mundial
A bomba era tão imensa, que seria extremamente difícil levá-la até os inimigos. Na prática, a Tsar não era muito... prática...
O poder estimado de detonação da Tsar era, originalmente, de 100 megatons. Mas, essa potência precisou ser reduzida para 50 a 57 megatons para os testes. Até porque, ninguém queria "acabar com o mundo". Ou será que queria?
Como comparação, a bomba russa era 3.000 vezes mais poderosa do que a bomba que caiu em Hiroshima!
The World Set Free - H.G. Wells (1913) Anos antes das bombas de Hiroshima e Nagasaki, a novela do autor H.G. Wells já falava de uma era nuclear. O livro é creditado por muitos como a inspiração do físico Leo Szilard para a bomba atômica Encontre seus autores favoritos no R7 Livros
Outro tipo de bomba usa a técnica chamada de fusão nuclear. O processo é o inverso e ainda mais poderoso. Ao invés da separação ocorre a união de dois átomos, normalmente de hidrogênio. A chamada bomba de hidrogênio, tecnologia que os Estados Unidos possuem, copia a forma como o Sol produz sua energia
Recentemente, a capacidade nuclear e militar da Coreia do Norte causa intriga aos especialistas em todo o mundo. Caso o regime Pyongyang ou mesmo os Estados Unidos dispararem uma arma atômica, os danos seriam mundiais — a nuvem de radiação poderia se espalhar por vários cantos do planeta.  — Uma bomba atômica não tem fronteira. Os danos seriam catastróficos no local atingido, mas a radiação também poderia contaminar tudo. Atingir Coreia do Sul, Japão e até o Brasil
A Big Ivan marcou o último teste com armas nucleares de grande escala do mundo. Ele aconteceu em uma ilha no Ártico. Em outubro de 1961, os russos lançaram a Tsar com 50 megatons. Ela pesava 25 toneladas e media mais de 8 metros. Era gigantesca!
A onda de choque da Tsar foi tão poderosa que "deu a volta no planeta Terra" três vezes. Mais do que isso, o impacto conseguiu detonar as janelas de um edifício na Finlândia. A distância entre o ponto de impacto e esse prédio era de 900 km. O calor gerado foi tão intenso que causaria queimaduras graves em pessoas que estivessem a 100 km de distância. Mais: a bomba foi capaz de varrer da superfície um vilarejo abandonado que estava a 55 km de distância de seu local de detonamento
O raio de destruição da Big Ivan foi de 35 km. Se ela tivesse sido lançada na cidade de São Paulo, por exemplo, a estimativa é de que a bomba mataria 20 milhões de pessoas
De acordo com o site Nukemap, a explosão teria impactos graves em várias cidades vizinhas, como Santana de Parnaíba, Guarulhos, São Bernardo do Campo e também em outros Estados, como Rio de Janeiro
Ainda no Nukemap, é possível estimar que a Tsar de 100 megatons, como foi planejada, poderia matar mais de 27 milhões de pessoas, caso ela fosse lançada sobre a cidade de São Paulo

Com a escalada de ameaças entre EUA e Coreia do Norte, nunca estivemos tão próximos de uma guerra nuclear. A "subida no tom" das declarações de Kim Jong-un e Donald Trump e as novas informações sobre os avanços do programa nuclear da Coreia do Norte sã...

Com a escalada de ameaças entre EUA e Coreia do Norte, nunca estivemos tão próximos de uma guerra nuclear. A "subida no tom" das declarações de Kim Jong-un e Donald Trump e as novas informações sobre os avanços do programa nuclear da Coreia do Norte são alarmantes para o resto do mundo. Dentre essas possibilidades, o R7 vai te explicar como funciona uma bomba atômica e a devastação que ela pode causar ao planeta

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