Meteoro explode no céu na região da fronteira do RS com o Uruguai
Astro de menos de 1 metro de diâmetro cruzou a atmosfera da Terra e virou uma grande bola de fogo no ar antes de atingir o solo
Tecnologia e Ciência|Sofia Pilagallo, do R7*
![Fenômeno foi registrado pelo Observatório Espacial Heller & Jung](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/HMMYOK6N7RIJNL5BYWC5QHF2YY.jpg?auth=8a7661284abd802c63f0c3cb02489875ac3de8c810fad9e1930c554757785841&width=660&height=360)
Um meteoro iluminou céu na região da fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai na madrugada desta segunda-feira (23). O bólido, nome dado a um meteoro que explode no ar, teve magnitude -7, o que é considerado elevado. O fenômeno foi registrado pelo Observatório Espacial Heller & Jung, situado em em Taquara, a 426,9 km de distância do local da explosão.
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O astro de menos de 1 metro de diâmetro entrou na atmosfera da Terra a 103 quilômetros de altitude e explodiu logo na sequência, segundo o diretor da Região Sul da Bramon (Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros), Carlos Fernando Jung.
"Corpos celestes de até 1 metro de diâmetro que adentram na atmosfera são considerados de meteoroides. Já aqueles que têm mais de 1 metro de diâmetro são considerados pequenos asteroides", explica o astrônomo.
De acordo com o professor, qualquer meteoroide que atinge a magnitude de -4 e se extingue no ar são considerados fireballs (bolas de fogo, em português), devido a sua forte luminosidade. Aqueles que explodem no ar, no entanto, como foi o caso desta madrugada, são considerados bólidos.
Apesar de a chuva de meteoros Leoníadas ter tido seu pico na última terça-feira (17), o astrônomo garante que o bólido não é proveniente do fenômeno.
"O bólido ainda não foi classificado e não pertence a nenhuma chuva conhecida. É possível que ele seja proveninete de algum corpo ainda não conhecido", explica.
O astrônomo explica que a maioria dos meteoros recebe a designação de meteoros esporádicos, ou seja, que ainda não têm classificação.
*Estagiária do R7 sob supervisão de Pablo Marques
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Cometas, como o Neowise, que está visível no Brasil desde a última quarta-feira (22), são comumente confundidos com outros astros do Sistema Solar, tais como meteoroides, meteoros, meteoritos e asteroides. O R7 conversou com o astrônomo Cássio Barbosa, do Centro Universitário FEI, para entender a diferença entre eles *Estagiária do R7 sob supervisão de Pablo Marques