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Tecnologia e Ciência
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Nasa lança missão de 'defesa planetária' na madrugada desta 4ª

Nave desviará asteroide e deve preparar a humanidade em caso de ameaça de impacto de corpos rochosos com a Terra

Tecnologia e Ciência|Leticia Sepúlveda, do R7 com informações da AFP


Ilustração mostra a nave Dart antes de atingir por trás o sistema binário Didymos
Ilustração mostra a nave Dart antes de atingir por trás o sistema binário Didymos

A missão Dart ("Double Asteroid Redirection Test", ou Teste de redirecionamento duplo de asteroides na sigla em inglês), da Nasa, vai decolar da Califórnia a bordo de um foguete SpaceX Falcon 9, nesta terça-feira (23), às 22h20 no horário local (3h20 no horário de Brasília), na quarta-feira (24).

A nave vai colidir com um asteroide para desviar sua trajetória. A missão foi descrita como uma "defesa planetária" e deve preparar a humanidade em caso de uma ameaça de impacto no futuro. A missão Dart atingirá o grande asteroide Didymos, de 780 metros de diâmetro, duas vezes a altura da torre Eiffel.

Na órbita do Didymos está a lua Dimorphos, de 160 metros de diâmetro e mais alta que a estátua da Liberdade. É nesse local que a nave vai pousar a uma velocidade de 24 mil km/h, dez meses depois de seu lançamento. O alvo está a 11 milhões de quilômetros da Terra.

Os especialistas da Nasa estimam que o impacto do pouso reduzirá a órbita do asteroide menor somente por volta de 1%. Dimorphos orbita atualmente ao redor de Didymos em exatamente 11 horas e 55 minutos. Esse período será medido novamente depois da colisão.

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Os pesquisadores estimam que será de 11 horas e 45 minutos, mas não sabem o resultado exato, o que querem investigar. Há muitos fatores que entram em jogo, como o ângulo do impacto, o aspecto da superfície do asteroide, sua composição e sua massa exata, todos eles desconhecidos até o momento.

Desse modo, "se um dia descobrirmos um asteroide em rota de colisão com a Terra [...], teremos uma ideia da força que precisaremos para que esse asteroide não toque o planeta", explicou à AFP Andy Cheng, cientista da Universidade Johns Hopkins, que lidera a missão em colaboração com a Nasa.

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A missão ainda conta com um pequeno satélite. A estrutura se desacoplará da nave principal dez dias antes do impacto e usará seu sistema de propulsão para desviar levemente a própria trajetória. 

Três minutos depois da colisão, sobrevoará Dimorphos, para observar o efeito do impacto e possivelmente a cratera na superfície.

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