Inteligência artificial irá analisar o comportamento de acusados diante do júri
PixabayOs robôs devem estar dentro dos tribunais de justiça para analisar suspeitos e determinar a culpa ou a inocência em 2070. Pelo menos essa é a previsão do especialista em tecnologia Terence Mauri em entrevista ao jornal The Telegraph.
De acordo com Mauri, a inteligência artificial irá evoluir ao longo dos próximos 50 anos para que as máquinas consigam detectar sinais físicos e psicológicos de desonestidade com 99% de precisão.
Entre os sinais que poderão ser captados e analisados estão a temperatura corporal e os movimentos das mãos e dos olhos da pessoa que estará sendo julgada.
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"A inteligência artificial criou mudança sem precedentes na maneira como as pessoas vivem e trabalham ao resolver problemas complexos com um nível de consistência e velocidade que a inteligência humana não pode alcançar", afirma Mauri.
O especialista disse à publicação britânica que acredita que os julgamentos ficarão mais rápidos e as pessoas inocentes não vão precisar se esforçar para convencer as autoridades que não cometeram um determinado crime.
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Apesar da previsão de que máquinas farão parte do cotidiano dos profissionais do direito, os juízes não deverão ser substituídos nas próximas décadas, mas cargos menores e secundário poderão ser trocados por algoritmos e engrenagens no futuro.
Um teste realizado na Estônia usou a inteligência articial para tomar decisões sobre ações judiciais que envolviam valores de até 40 mil reais. A decisão do juiz era tomada após receber os documentos relacionados ao caso e as informações coletadas pela máquina.
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