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Tecnologia e Ciência

Telescópio James Webb capta novas imagens deslumbrantes de nebulosa icônica

Os últimos registros das nuvens de gás hidrogênio, conhecidas como Pilares da Criação, foram feitos em 2014

Tecnologia e Ciência|Do R7

Os Pilares da Criação, conforme registro do telescópio James Webb
Os Pilares da Criação, conforme registro do telescópio James Webb

O telescópio James Webb capturou novas imagens dos icônicos Pilares da Criação. Os pilares são nuvens de hidrôgenio com poeira, localizados na constelação Serpente, a cerca de 6.500 anos-luz da Terra.

Além das imagens incríveis registradas pelo telescópio, é importante lembrar que os últimos registros dos pilares foram feitos em 2014 e 1995, ambos pelo Hubble.

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O Webb foi lançado em 2021, como um substituto do Hubble — vale, inclusive, ver a foto em altíssima qualidade no site da Nasa.

Segundo os cientistas, os Pilares da Criação estão no centro de uma região ativa de formação de estrelas, na Nebulosa da Águia, ou Messier 16 (M16).


Graças à tecnologia de detecção de luz infravermelha, as novas fotos do Webb parecem mais detalhadas do que as anteriores, do Hubble, por conseguirem mostrar os novos astros em formação.

O M16 comparado nos dois registros
O M16 comparado nos dois registros

"Tenho estudado a Nebulosa da Águia desde meados da década de 1990, tentando ver 'dentro' dos pilares de anos-luz que o Hubble mostrou, procurando estrelas jovens dentro deles. Sempre soube que, quando o James Webb tirasse fotos deles, seriam impressionantes. E foram mesmo", diz o professor Mark McCaughrean, consultor sênior da Agência Espacial Europeia, em entrevista à BBC News.


Na quarta-feira (19), as fotos foram compartilhadas pela Nasa, que informou que a formação de estrelas só pode ser detectada por causa da poeira dos pilares, que causa a disperção da luz.

A luz ultravioleta das estrelas próximas aos Pilares da Criação é a responsável pela formação deles. Contudo, a radiação da luz desses astros também está desfazendo essas torres espaciais enormes. Cientistas afirmam que, caso fosse possível se transportar para o local neste momento, é provável que os pilares não estivessem mais lá.


Nós só os vemos nas fotos do James Webb porque estamos olhando para o passado, já que a luz detectada pelo telescópio é de 6.500 anos atrás.

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