Após prisão, PMDB nega expulsão de Geddel Vieira Lima do partido
Legenda diz que vai esperar decisão final da Justiça sobre o ex-ministro
Bahia|Do R7*
O deputado estadual Pedro Tavares, presidente em exercício do PMDB na Bahia, negou nesta terça-feira (12) a possibilidade de que o ex-ministro Geddel Veira Lima, preso na última sexta-feira (8), seja expulso do partido. Em entrevista a um site local, Tavares disse que "o PMDB é maior do que as pessoas", e que iria esperar até que a defesa do ex-ministro se pronunciasse, além de uma eventual decisão final da Justiça.
Pedro Tavares recebeu lideranças locais para um almoço na sede do partido em Salvador, e ocupa a presidência do PMDB no estado há apenas dois meses. Antes de ser preso, o próprio Geddel presidia o Diretório Estadual da legenda.
Geddel Viera Lima cumpria prisão domiciliar na capital baiana, e teve sua prisão preventiva decretada após mais de R$51 milhôes em espécie serem encontrados na última terça-feira (4), em oito malas e seis caixas dentro de um apartamento no bairro da Graça, região nobre da capital. Junto a Geddel, o ex-diretor geral da Defesa Civil de Salvador, Gustavo Ferraz, também foi preso a pedido da 10ª Vara Federal de Brasília. Ambos tiveram suas impressões digitais identificadas nos maços de dinheiro.
De acordo com fontes próximas aos investigadores da Polícia Federal em Brasília, o ex-ministro chorou muito ao chegar ao Complexo Penitenciário da Papuda, para onde foi transferido após prestar depoimento na Superintendência da PF.
Por possuírem nível superior, Vieira Lima e Gustavo Ferraz estão em celas separadas dos demais detentos e seguem à disposição da Justiça.
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*Colaborou Matheus Pastori, estagiário do R7