Uma consumidora encontrou um barata em um sorvete da capital baiana
Reprodução / FacebookNa internet, sempre aparecem pessoas denunciando terem encontrados insetos ou outros objetos estranhos em alimentos ou bebidas. Mas o que é certo fazer nessa hora? De acordo com a SSP (Secretaria de Segurança Pública), os soteropolitanos devem guardar o produto e se dirigir a Decon (Delegacia de Defesa do Consumidor), na rua Carlos Gomes, 746, Dois de Julho.
Após fazer um registro da ocorrência, o material é encaminhado para o DPT (Departamento de Polícia Técnica), onde passará por perícia na Coordenação de Bromatologia Forense. Maiana Teixeira, integrante da equipe, contou que já encontrou alguns objetos extranhos.
— Em nossas análises, já identificamos presença de parafusos, insetos e até um dente humano em alimentos.
A perita criminal explicou que Bromatologia é o estudo dos alimentos e bebidas. Já Forense é porque esse conhecimento é relacionando a algum crime ou suspeita de crime. No laboratório, os peritos vão identificar falsificações ou alterações, inclusive a presença de veneno em alimentos e bebidas.
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Em 2014, por exemplo, a coordenação foi acionada pela polícia para examinar um vinho. A bebida era produzida clandestinamente no bairro de Valéria, em Salvador, e também na região do CIA (Centro Industrial de Aratu), em Simões Filho. A equipe de peritos constatou o armazenamento inadequado e a presença de insetos.
Um dente já foi encontrado dentro de um pedaço de pão
Divulgação/ SSPOs laudos produzidos servem tanto para a defesa dos consumidores quanto para desvendar homicídios, tentativas de homicídio, falsificações de produtos, dentre outros delitos. A coordenação também é responsável por ajudar na identificação de causas de morte nas suspeitas de envenenamento. Nestes casos, a substância mais encontrada é o chumbinho.
A perita alerta que, sempre que o consumidor perceber algo de estranho no produto, deve acionar a delegacia para que se inicie um inquérito policial e o alimento seja investigado.