Mãe de menino de 7 anos é suspeita de ter mandado matar o filho em Camaçari
Homem acusado de executar o crime afirmou que a mãe era a mandante do crime
Bahia|Do R7 com Record Bahia
A morte do menino Carlos Henrique Maia Moura Santos, de sete anos, encontrado morto em um córrego no município de Camaçari, na região metropolitana de Salvador, teve mais uma reviravolta. Segundo a delegada Maria Tereza, após prender o executor do crime, José Nilton, ele confessou que a mãe do menino, Alessandra da Silva, foi a mandante do crime.
Experimente grátis toda a programação da Record no R7 Play
— Na confisão de José Nilton, ele terminou confessando, de livre e espontânea vontade, fato esse gravado. Neste interrogatório, José Nilton afirma que ele matou a criança, Carlos Henrique Moura Maia Santos, a pedido da própria mãe, Alessandra. Juntando todas as provas que tenho nos autos, eu tenho a certeza que realmente ela mandou matar o próprio filho.
De acordo com as investigações, a mãe do menino, que tinha falado que não vendia mais drogas, continuava no tráfico e, quando Carlos Henrique ia passar o fim de semana na casa de Alessandra, era obrigado, pela mãe e José Nilton, a entregar droga na comunidade.
Em uma das ocasiões em que estava na casa da mãe, o menino ouviu uma conversa entre ela e José Nilton sobre a participação em um roubo a banco. Ao perceber que o filho escutou toda a conversa, Alessandra tramou a morte de Carlos Henrique. Ela ofereceu uma noite de amor a José Nilton para ele matar o menino.
Carlinhos sumiu no dia 7 de janeiro de 2015, quando passava férias como a mãe. Ele brincava com amigos na rua quando desapareceu. Dois dias após o desaparecimento, o menino foi encontrado boiando em um córrego na localidade conhecida como Pinho. O menino apresentava marcas na cabeça e diversos arranhões pelo corpo.
Inicialmente, o padrasto do menino foi preso como principal suspeito do crime, mas depois foi liberado. No dia 10 deste mês, José Nilton foi preso com drogas e autuado em flagrante. Na delegacia, confessou o crime e contou que a mãe era a mandante do homicídio.