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Meninas de 11 anos são rifadas em bingos no sudoeste da Bahia

Denúncia foi feita pela ONG Meninadança e pelo jornal britânico Daily Mail

Bahia|Do R7

Homens pagavam cerca de R$ 30 por um bilhete para participar dos sorteios e abusar das jovens
Homens pagavam cerca de R$ 30 por um bilhete para participar dos sorteios e abusar das jovens Homens pagavam cerca de R$ 30 por um bilhete para participar dos sorteios e abusar das jovens

Meninas entre 11 e 17 anos foram sorteadas em rifas e bingos nos município de Encruzilhada e Cândido Sales, localizadas no sudoeste da Bahia, denunciou a ONG Menidadança, que trabalha com garotas em situação de risco em comunidades ao longo da BR-116. O fundador da ONG, o inglês Matt Roper, e repórter do jornal britânico Daily Mail, afirmou ao R7 BA que recebeu a informação de um advogado de Encruzilhada. O caso aconteceu há um ano, mas a organização revelou que tomou conhecimento do problema há apenas um mês.

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De acordo com o jornalista, que divulgou a matéria na publicação inglesa, os homens pagavam cerca de R$ 30 por um bilhete para participar dos sorteios e abusar das jovens. Quando o "prêmio" é uma menina virgem, os preços são mais caros.

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Ao jornalista britânico, o delegado Arilan Botelho afirmou que a polícia investigou o caso e que já estava na Justiça, para que os responsáveis fossem presos. O R7 BA tentou contato com o delegado, mas até o fechamento da matéria, nenhuma ligação foi atendida.

De acordo com o conselheiro tutelar Fábio Dias, de Cândido Sales, a situação foi denunciada no ano passado e, na época, a polícia ficou ciente do caso e encaminhou a ocorrência para o Ministério Público, mas foi verificado que os bingos e as rifas já não aconteciam mais.

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Para Warlei Torezani, brasileiro membro da ONG MeninaDança, a decisão de divulgar o problema foi para chamar a atenção do poder público sobre a exploração sexual, para pensar em ações mais eficazes.

— Pode não estar mais havendo bingos e rifas, mas a violência sexual contra crianças e adolescentes ainda existe. O atendimento nos interiores é precário e onde há precariedade, há impunidade.

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