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Apenas 5 de 116 inscritos já falaram na sessão da comissão do impeachment

A reunião já dura horas e está prevista para acabar às 3h desta madrugada

Brasil|

Os discursos têm sido alternados, ora falam os contrários ao afastamento da presidente Dilma Rousseff, ora falam os favoráveis
Os discursos têm sido alternados, ora falam os contrários ao afastamento da presidente Dilma Rousseff, ora falam os favoráveis Os discursos têm sido alternados, ora falam os contrários ao afastamento da presidente Dilma Rousseff, ora falam os favoráveis

Em uma sessão marcada pela calmaria, parlamentares deram início aos debates da comissão especial do impeachment que antecederão a votação do parecer do relator Jovair Arantes (PTB-GO), marcada para a próxima segunda-feira (11). A reunião já dura duas horas e até o momento, apenas cinco parlamentares concluíram os discursos.

O prazo de inscrição foi encerrado com uma lista de 116 deputados, sendo que dois se inscreveram na lista duas vezes, na lista do contra e do a favor do impeachment. Os deputados poderão falar até as 3h desta madrugada, com possibilidade do prazo ser esticado até as 4h.

Os discursos têm sido alternados, ora falam os contrários ao afastamento da presidente Dilma Rousseff, ora falam os favoráveis. Um dos primeiros a discursar foi o ex-presidente da Casa e ex-líder do governo Arlindo Chinaglia (PT-SP), que reconheceu erros do governo, como a política de desonerações, mas atacou a proposta de afastamento da presidente da República. "Ferir a normalidade democrática não é algo qualquer", disse.

Do lado governista também se manifestou a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), uma das principais defensoras de Dilma na comissão. A deputada disse que o parecer do relator Jovair Arantes (PTB-GO) pró-impeachment se baseia em "ilações e suposições". "Não há crime (de responsabilidade), a Constituição está sendo violada", acusou. Ela lamentou que o processo seja conduzido pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

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Primeiro a discursar, o deputado Evair de Melo (PV-ES) confirmou seu voto a favor do impeachment. "Dizer que não é crime (pedaladas e decretos de crédito suplementar) é querer brincar com a honra dos brasileiros", declarou. Melo disse que acredita que as irregularidades cometidas pelo governo foram "intencionais, premeditadas, planejadas e até em alguns momentos comemoradas". "A magnitude das ações praticadas pela presidente e a quebra de confiança nela depositada não nos deixa dúvidas que o melhor para o País é o seu afastamento. É preciso calçar as sandálias da humildade e deixar a história seguir."

Outro a discursar pela oposição foi o deputado Rogério Marinho (PSDB-RN). Em seu discurso, o tucano disse que o impeachment é "imperativo". "O PT montou o maior esquema de corrupção já visto", declarou.

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