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Autor do pedido de impeachment afirma que Dilma estava por trás das autorizações para as "pedaladas"

Jurista disse que as ações do governo não serviram para conseguir manter programas sociais

Brasil|Do R7

Reale criticou a ação como foram encobridas as pedaladas
Reale criticou a ação como foram encobridas as pedaladas Reale criticou a ação como foram encobridas as pedaladas

O jurista Miguel Reale Junior, um dos autores do pedido de impeachment, disse nesta quinta-feira (28) que Dilma é responsável pelas "pedaladas fiscais" e que ela estava por trás de todas as autorizações de créditos suplementares.

O jurista ressaltou ainda que os atos não serviram para conseguir manter programas sociais, como foi justificado pelo Governo Federal.

— Não se pode dizer que agiu em um estado de necessidade para atender programas sociais, o estado de necessidade existe quando não há outro caminho. O caminho estava em diminuir as exonerações, o tamanho do Estado e outras medidas para enxugar o gasto público.

Outro ponto comentado pelo autor do pedido foi a maneira como ele descreveu que o governo usou para cobrir as pedaladas, o que chamou de "irresponsabilidade".

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— Depois foram destinados os ganhos dos royaltes do petróleo que deveriam ser destinados a educação para cobrir as pedaladas fiscais.

Logo após a fala do jurista, senadores governistas questionaram Miguel Reale dizendo que o discurso foi dele foi puramente político. LInderbergh Farias (PT-RJ) disse que o discurso do autor feriu a determinação do STF em que a denúncia tinha que ser analisada só pelas chamadas fiscais.

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— O senhor falou de politica econômica, mas não se ateve aos fatos. Estamos discutindo a conduta de uma Presidente da República. E o objeto foi determinado pelo Supremo Tribunal Federal.

Miguel Reale falou por menos tempo do que os 30 minutos que tinha direito e começou seu discurso fazendo um desagravo a homenagem ao Coronel Carlos Alberto Brilhante Ulstra e disse que é lamentável que a sessão de votação da Câmara tenha aberto espaço para este tipo de comentário.

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No começo da sua exposição, Miguel Reale não falou sobre as pedaladas fiscais. O jurista fez críticas a corrupção, usando exclusivamente os casos do mensalão e o petrolão como exemplo. A crise econômica também foi comentada por Reale:

— Quanto custará a esse povo o sacrifício de viver ano após ano com o desemprego que assola a sociedade brasileira?

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