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Baladas são proibidas de cobrar preço diferente para homens e mulheres

Estabelecimentos terão prazo de um mês para se adaptar às novas regras

Brasil|Do R7

Órgãos de defesa do consumidor irão fiscalizar casas noturnas
Órgãos de defesa do consumidor irão fiscalizar casas noturnas Órgãos de defesa do consumidor irão fiscalizar casas noturnas

Prática comum em casas noturnas, a diferenciação de preços de acordo com o sexo do cliente agora é considerada ilegal de acordo com o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, órgão do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Uma nota técnica divulgada nesta segunda-feira (3) pelo departamento diz que "Não há dúvida de que a diferenciação de preço com base exclusivamente no gênero do consumidor não encontra respaldo no ordenamento jurídico pátrio. Ao contrário, o Código de Defesa do Consumidor é bastante claro ao estabelecer o direito à 'igualdade nas contratações'".

O secretário nacional do Consumidor, Arthur Rollo, crítica essa prática e diz que serão feitas fiscalizações por todo o País.

— A utilização da mulher como estratégia de marketing é ilegal, vai contra os princípios da dignidade da pessoa humana e da isonomia. Os valores têm de ser iguais para todos nas relações de consumo.

As casas noturnas terão um mês para se adequar. Se passado esse período e a diferença de preços persistir, os consumidores poderão denunciar o estabelecimento aos órgãos de defesa do Consumidor, como os Procons regionais.

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