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Comissão do impeachment inicia fase de depoimentos com autores do pedido

Já foram confirmados os depoimentos dos juristas Miguel Reale Jr. e Janaína Paschoal

Brasil|Do R7, com Agência Brasil

Sessão da Comissão do Impeachment ainda não tem horário definido
Sessão da Comissão do Impeachment ainda não tem horário definido Sessão da Comissão do Impeachment ainda não tem horário definido

Começa nesta quarta-feira (30) a fase de depoimentos da comissão especial que analisa o impeachment da presidente Dilma Rousseff, na Câmara dos Deputados. Foram confirmados os depoimentos dos juristas Miguel Reale Jr. e Janaína Paschoal, autores do pedido que culminou no processo.

A sessão ainda não tem horário definido. Os dois nomes foram indicados pelos líderes pró-impeachment, que estiveram reunidos, com a base aliada, na manhã desta terça-feira (29), para tentar firmar um acordo.

Do lado governista, as testemunhas — ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, e o professor de Direito Tributário da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) Ricardo Lodi Ribeiro — serão ouvidas na quinta-feira (31). Os nomes foram definidos depois de consulta do vice-líder do governo, Paulo Teixeira (PT-SP), ao Palácio do Planalto.

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Teixeira anunciou a decisão durante reunião do colegiado, levantando questionamento sobre o fato dos depoimentos serem feitos antes da entrega da defesa da presidente Dilma, prevista para a próxima segunda-feira (4), caso a Câmara mantenha o ritmo de uma sessão por dia. O prazo é contado a partir de dez sessões plenárias da Casa.

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O relator do processo, Jovair Arantes (PTB-GO) garantiu que as oitivas não trarão qualquer fato novo para o processo. Arantes lembrou que, com a defesa da presidente Dilma, ele terá o prazo de cinco sessões para apresentar um relatório, que será submetido à votação, na comissão, para depois seguir para o plenário da Casa, onde são necessários dois terços (2/3) dos votos.

Para piorar a situação da presidente, o PMDB, partido com o maior número de cadeiras na Câmara dos Deputados (69), optou nesta terça-feira (29) pelo desembarque da base aliada do governo. Com isso, o partido tende a liberar seus parlamentares para votarem como quiserem no processo de impeachment.

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O presidente do colegiado, deputado Rogério Rosso (PSD-DF), explicou que o acordo foi feito para que a comissão esclarecesse fatos e que isso não teria qualquer interferência sobre a defesa de Dilma. Ele disse ainda que recebeu o novo pedido de impeachment, protocolado na segunda-feira (28), pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

Segundo Rosso, o trabalho da comissão “não guarda qualquer vínculo com a denúncia [que trata de irregularidades nas contas do governo] e nem será objeto de análise da comissão". Ele disse que será analisado apenas o pedido que originou a comissão de impeachment.

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