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Condenado, deputado comemora e fica aliviado de poder passar Natal em família

João Paulo Cunha estava angustiado esperando decisão de Barbosa

Brasil|Do R7

Cunha estava angustiado antes da decisão do presidente do Supremo
Cunha estava angustiado antes da decisão do presidente do Supremo

O deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) comemorou a decisão do relator do mensalão, ministro Joaquim Barbosa, que negou o pedido de prisão imediata dos condenados no processo, feito pela PGR (Procuradoria-Geral da República).

Cunha foi condenado a nove anos e quatro meses de prisão e segundo seu advogado, Alberto Toron, estava angustiado, à esperada da decisão do ministro Barbosa, temendo ter de começar a cumprir a pena ainda nesta sexta-feira (21), às vésperas do Natal.

— Eu estive com ele no meu escritório ontem e ele estava muito angustiado e triste. Hoje quando liguei para dar a notícia ele ficou muito feliz.

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Ainda de acordo com o advogado de João Paulo Cunha, o deputado ficou aliviado de poder manter a tradição de passar o Natal em família, como faz há mais de 20 anos.

Henrique Pizzolato


O ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, condenado a 12 anos e sete meses de cadeia por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro, também sofreu com a ameaça de ser preso antes do Natal.

No entanto, o advogado dele no mensalão, Marthius Sávio Cavalcante Lobato, diz que a decisão de Barbosa, de negar o pedido de prisão imediata, não tranquilizou Pizzolato. Segundo o defensor, o condenado ainda quer provar sua inocência.

— O processo que se passa psicologicamente é um lado muito perverso. O estresse psicológico é igual ao dos tempos de terror. Nenhum cidadão ficaria tranquilo vendo a possibilidade de sua liberdade ser cerceada. Ele acredita na sua inocência.

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