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Cunha assume presidência da Câmara, nega ser oposição e quer prioridade para orçamento impositivo

Deputado também citou reforma política e pacto federativo como projetos de urgência

Brasil|Carolina Martins, do R7, em Brasília

Apesar de ser desafeto do governo, Cunha não assume oposição
Apesar de ser desafeto do governo, Cunha não assume oposição Apesar de ser desafeto do governo, Cunha não assume oposição

Eleito em primeiro turno com 267 votos, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tomou posse no cargo neste domingo (1º) e já sinalizou os projetos que considera prioritários para incluir na pauta do plenário neste início de ano legislativo.

Durante seu discurso, Cunha convocou reunião para está terça-feira (3), quando quer debater com os líderes os textos que aguardam votação na Câmara e definir prioridades. Ele já adiantou que o projeto de orçamento impositivo é uma de suas preferências.

— A partir de amanhã teremos a sessão de instalação e a partir de terça-feira vamos nos reunir para combinar a pauta. Certamente, o orçamento impositivo, se tiver condições, será colocado em votação, assim como outras propostas que ficaram pendentes na pauta no fim da legislatura passada.

Eduardo Cunha também citou o projeto de reforma política e o pacto federativo como propostas que devem ser discutidas pela Câmara de forma prioritária.

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Calo no pé do governo

Cunha era líder da bancada do PMDB na Câmara durante o último ano e várias vezes fez o papel de oposição, mesmo integrando o maior partido da base aliada ao governo. Durante a discussão do Marco Civil da Internet, por exemplo, ele chegou a apresentar um projeto alternativo ao do Planalto, mesmo com um esforço dos partidos aliados para aprovar o texto da forma que o governo queria.

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Rotulado como desafeto do Planalto e com slogan que prega independência da Câmara, Cunha fez questão de esclarecer, durante seu discurso de posse, que será “o presidente de todos”. De acordo com o deputado, o momento das disputas acabou junto com a eleição.

— Gostaria de dizer que nós estamos aqui para ser presidente de todos. As disputas encerraram na hora da apuração. Todos temos os mesmos direitos e todos temos que exercer essa representação da forma mais digna possível.

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O líder do PT na Câmara, deputado Vicentinho (SP) lamentou a derrota do petista Arlindo Chinaglia (SP) na eleição para a presidência da Câmara, mas afirmou confiar no comprometimento de Cunha em não ser oposição. Vicentinho lembrou que o PMDB também faz parte do governo.

— Eu vou me basear nas palavras do próprio deputado Eduardo Cunha, que falou que atuaria com independência, mas que não seria oposição. Ele é base do governo, e o PMDB não é só base do governo, é governo já que o vice-presidente, Michel Temer, é do partido. Espero que ele tenha juízo.

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