A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, ainda não foi oficialmente notificada sobre o processo de improbidade administrativa por uso de um helicóptero oficial que o Ministério Público Federal, em Joinville (SC), decidiu abrir contra ela. O Ministério Público concluiu que houve irregularidade por parte da ministra, que teria usado o helicóptero da PRF (Polícia Rodoviária Federal) para cumprir agenda institucional, enquanto a prioridade da aeronave era atender vítimas de acidentes rodoviários, em parceria com o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).Leia mais notícias no R7Ideli é convidada a explicar uso de helicóptero do Samu Segundo um dos procuradores responsáveis pela ação, Mário Sérgio Barbosa, a utilização do helicóptero não respeitou a legislação. — A utilização da aeronave foi feita fora das normas legais. A ministra cometeu um ato ilícito que deve ser corrigido. De acordo com o procurador, a ideia é ajuizar a ação até o fim deste mês. Além de responder ao processo por improbidade administrativa (ato ilegal cometido por agente público no exercício da função), o Ministério Público quer que Ideli devolva R$ 35 mil aos cofres públicos, referentes as horas de voo do helicóptero. Esse valor pode crescer porque, segundo o procurador Barbosa, ainda não foi calculado o tempo que a aeronave ficou à disposição da ministra. — Era a única aeronave do Samu que estava disponível. Os R$ 35 mil são equivalentes ao tempo que o helicóptero esteve no ar, não leva em consideração todo o tempo que a aeronave ficou à disposição da ministra. Além do ressarcimento, o Ministério Público também quer que Ideli Salvatti pague multa referente à irregularidade.Receba por torpedo as notícias do R7 que mais te interessam. Clique aqui e saiba como