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Deputados querem instalar CPI para investigar Black Bloc

Parlamentares suspeitam de aliciamento de jovens para participar das manifestações populares

Brasil|Carolina Martins, do R7, em Brasília

Franceschini quer quebra de sigilos telefônico e bancário de suspeitos de participar de forma violenta das manifestações de rua
Franceschini quer quebra de sigilos telefônico e bancário de suspeitos de participar de forma violenta das manifestações de rua Franceschini quer quebra de sigilos telefônico e bancário de suspeitos de participar de forma violenta das manifestações de rua

O PMDB e o Solidariedade, na Câmara dos Deputados, começaram, nesta terça-feira (18), a coletar assinaturas para criar uma CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) para investigar os integrantes do Black Bloc. A proposta foi levantada durante reunião de líderes da Casa e teve o apoio de grande parte dos partidos que integram a Casa.

Os deputados querem saber quem está envolvido no movimento e se há aliciamento de jovens para participar das manifestações populares para tumultuar os protestos com atos de violência e vandalismo.

Um dos autores da proposta, o líder do SDD na Câmara, deputado Fernando Francischini (PR), defende que a comissão use os poderes de investigação para pedir a quebra de sigilo de autoridades. Um dos objetivos é para averiguar se há envolvimento político com o movimento.

— Uma CPMI pode pedir extratos telefônicos, extratos bancários, acompanhar a movimentação de atenta de telefonia celular de pessoas que poderiam estar à margem dessas manifestações.

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A proposta de uma CPMI surge depois que a morte do cinegrafista da TV Band, Santiago Andrade, durante uma manifestação no Rio do Janeiro, levantou a suspeita de que jovens estariam recebendo dinheiro para participar dos protestos.

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Isso porque um dos jovens acusados de acender e lançar o rojão que atingiu Santiago, afirmou que foi contrato para estar na manifestação. Há suspeitas de que partidos políticos estejam envolvidos.

Comissão mista

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Na Câmara, 12 líderes partidários já assinaram a proposta de criação da CPMI, dando sinal verde para que suas respectivas bancadas também apoiem a comissão.

A maior bancada da Casa, o PT, não se opôs. No entanto, a liderança preferiu levar o assunto para uma reunião da bancada, antes de se comprometer com assinaturas.

Como a ideia é criar uma comissão mista, é preciso que os senadores também aprovem a criação do colegiado. Para isso, Francischini e o líder do PMDB na Câmara, deputado Eduardo Cunha (RJ), devem se reunir com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PDMB-AL) ainda nesta semana.

O encontro é para pedir o apoio na coleta de assinaturas no Senado e na instalação da CPMI. Para instalar uma CPMI são necessárias as assinaturas 171 deputados e de 27 senadores.

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