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Dilma defende esforço nacional para alterar educação básica

Presidente propõe mudanças, que vão desde a grade curricular até uso de novas tecnologias

Brasil|Bruno Lima, do R7, em Brasília

Dilma citou quatro iniciativas propondo mudanças na grade curricular, qualificação e aumento da remuneração de diretores e professores e o estímulo ao uso de tecnologias
Dilma citou quatro iniciativas propondo mudanças na grade curricular, qualificação e aumento da remuneração de diretores e professores e o estímulo ao uso de tecnologias Dilma citou quatro iniciativas propondo mudanças na grade curricular, qualificação e aumento da remuneração de diretores e professores e o estímulo ao uso de tecnologias

A presidente da República, Dilma Rousseff, defendeu alterações na Educação Básica durante a posse do novo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, nesta segunda-feira (6). Ribeiro assumiu a vaga deixada por Cid Gomes, que entregou o cargo após discutir com parlamentares na Câmara dos Deputados.

Dilma enumerou quatro iniciativas: mudança na grade curricular; qualificação e aumento da remuneração de diretores e professores; federalismo cooperativo, que representa uma maior integração entre União, Estados e municípios; e o estímulo ao uso de tecnologias e novas técnicas de aprendizagem.

— Nós estamos propondo um esforço nacional de qualificação do ensino básico para mudar a maneira de ensinar e aprender no Brasil que estará assentada em quatro eixos de ação.

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A presidente falou em aumentar a colaboração entre os entes federativos e destacou que os Estados, municípios e a União dividem responsabilidades na área da Educação.

— Esse federalismo cooperativo vai exigir de nós conciliar essa gestão, procurar qualificá-la cada vez mais, conciliando as escolas que são administradas pelos municípios e Estados com padrões nacionais de investimento e qualidade.

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Dilma definiu como urgente a reformulação na grade curricular do ensino brasileiro por meio de diálogo com diversos setores da sociedade.

— Vamos construir em consulta com a sociedade, sempre em consulta com a sociedade, e aí incluídos professores, os alunos e os pais, uma base curricular comum.

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A presidente argumentou que são necessários maiores investimentos na qualificação e remuneração da comunidade acadêmica, além de maior destinação de recursos para as escolas.

— Não se trata de substituir o professor, mas de darmos instrumentos que enriqueçam o processo pedagógico ampliando a interação do ambiente escolar com o conjunto da sociedade e o uso e acesso a softwares que permitam um salto de qualidade.

Dilma explicou que a escolha do novo ministro se deu pela formação acadêmica de Ribeiro e que espera que ele possa comandar essas mudanças.

— Por isso para consolidar a construção do desafio de uma pátria educadora, uma pátria que educa suas crianças e seus jovens, eu convidei um professor, um pensador, um apaixonado pela Educação.

Renato Ribeiro é professor titular de Ética e Filosofia Política na USP (Universidade de São Paulo). Foi diretor de avaliação da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) entre 2004 e 2008.

Ribeiro tem 18 livros editados, além de inúmeros ensaios e artigos em publicações científicas. Em 2001, recebeu o prêmio Jabuti de melhor ensaio pela obra -A sociedade contra o social-.

Entre os livros de destaque também aparecem Ao leitor sem medo - Hobbes escrevendo contra o seu tempo, A última razão dos reis, A Universidade e a Vida Atual, O Afeto autoritário - televisão, ética, democracia, e Politica - para não ser idiota, em parceria com Mário Sérgio Cortella.

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