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Dilma é eleita personagem do ano na América Latina e diz que não há "intocáveis" no Brasil

Em entrevista, presidente diz que "País não vive uma crise de corrupção"

Brasil|Do R7

Presidente Dilma Rousseff tem se destacado em rankings mundiais, como o do GDA, divulgado neste domingo (21)
Presidente Dilma Rousseff tem se destacado em rankings mundiais, como o do GDA, divulgado neste domingo (21) Presidente Dilma Rousseff tem se destacado em rankings mundiais, como o do GDA, divulgado neste domingo (21)

A presidente Dilma Rousseff foi eleita a personagem do ano da América Latina em 2014 pelos editores do GDA (Grupo Diarios de América). O grupo é responsável pela publicação de diversos jornais na região, como o chileno El Mercurio. Dilma assume a posição que pertenceu ao papa Francisco em 2013.

Na entrevista concedida a jornais da América Latina, a presidente falou sobre os desafios para o próximo governo, e declarou que não acredita que o recente escândalo envolvendo a Petrobras irá afetar a estabilidade política de seu segundo mandato.

— Quem cometeu esse crime, quem tenha quebrado a lei, terá de pagar por isso. No Brasil, não há intocáveis. Qualquer um que não trate do dinheiro público com seriedade, honestidade e eficiência, deve pagar por isso. Esse é um compromisso do meu governo.

A presidente ainda descartou que o País vive uma crise de corrupção.

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— O Brasil não vive uma crise de corrupção, como afirmam alguns. Nos últimos anos começamos a por fim a um largo período de impunidade. Esse é um grande avanço para a democracia brasileira.

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Ao ser questionada de como poderia liderar uma campanha anticorrupção sendo que seu partido, o PT, é um dos protagonistas do caso da Petrobras, Dilma foi enfática.

— A Polícia Federal, sob a responsabilidade do meu governo, é que conduz as investigações sobre a corrupção na Petrobras. São essas investigações que levaram ao desmantelamento de um esquema do qual se suspeita que tenha décadas de existência, antes mesmo dos governos do PT.

O grupo de editores elegeu em segundo lugar como a personagem da América Latina em 2014 o presidente uruguaio José Mujica, seguido por Leopoldo Lopez, líder da oposição da Venezuela, Evo Morales, presidente da Bolívia e Os 43 de Iguala, grupo de estudantes mexicanos desaparecidos após uma manifestação.

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