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Domingo é marcado por manifestações tímidas em todo o Brasil

Protestos foram convocados em 80 cidades, mas frustram expectativa dos organizadores

Brasil|Do R7, com Agência Estado

Paneleiros em frente ao Parque Trianon, na Avenida Paulista
Paneleiros em frente ao Parque Trianon, na Avenida Paulista Paneleiros em frente ao Parque Trianon, na Avenida Paulista

Organizadas pelo MBL (Movimento Brasil Livre), as manifestações contra o aumento do fundo partidário, contra a proposta de listas fechadas nas eleições, contra a corrupção, pelo fim do foro privilegiado e de apoio às investigações da Lava Jato foram convocadas neste domingo (26) em 80 cidades e também na capital portuguesa, Lisboa. Porém, o que se viu — na maioria dos locais — foi um público menor do que o esperado.

Na capital gaúcha, a manifestação ocorreu no Parque Moinhos de Vento, o Parcão, por volta das 15h. O movimento foi tímido, comparado aos outros protestos ocorridos no ano passado em prol do impeachment da então presidente Dilma Rousseff. O ato chegou ao fim por volta das 17h10. A reportagem tentou contato com a Brigada Militar e o MBL para estimar o público presente, mas os telefonemas não foram atendidos.

Do alto de um carro de som, lideranças de movimentos liberais, como o MBL, se alternavam ao microfone. Entre eles o deputado estadual Marcel Van Hattem (PP-RS). "Precisamos apoiar a lava jato para fazer a limpeza da classe política e empresarial corrupta", afirmou.

Em Salvador, os organizadores do movimento, afirmam ter levado 1.500 pessoas às ruas. A Polícia Militar não divulgou o número de participantes. O ato começou por volta das 9h com um trio elétrico no Farol da Barra e terminou três horas depois no Cristo. Segundo eles, é preciso ter uma reforma, mas com diálogo entre as diversas categorias e setores da sociedade.

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A caminhada teve a participação e apoio do Movimento Brasil Livre (MBL), do Vem Pra Rua Brasil, do Nas Ruas e da Ordem dos Médicos do Brasil (OMB). O ato começou e terminou com o Hino Nacional e teve ainda uma saudação ao Senhor do Bonfim. Uma leve chuva ajudou a dispersar um maior número de pessoas nesta manhã no Farol da Barra.

Em Curitiba, segundo a Polícia Militar, 5.000 pessoas foram ás ruas. Os organizadores do evento estimaram o público em 20.000. A mobilização começou às 14h30 na Praça Santos Andrade e saiu em caminhada pelo calçadão na Rua XV até a Boca Maldita.

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O comerciante Paulo Boldrin disse que o protesto é válido, mas ficou um pouco confuso com as pautas. "Falaram muitas coisas, mas uma coisa é certa, a classe política precisa ser passada a limpo.”

Em São Paulo, berço do MBL, o ato reuniu cerca de 10.000. A PM não divulgou o público. O público não é maior que um dia normal de domingo, quando a Paulista fica fechada aos carros. No trecho de maior concentração, em frente ao Masp (Museu de Arte de São Paulo), onde está o carro do Vem Pra Rua, o público não lota nem um quarteirão. "Deve ter umas 10 mil pessoas aqui, o que não é uma derrota. O tema agora é mais técnico", disse ao Estado Luiz Philippe Orleans de Bragança, trisneto da princesa Isabel e líder do Acorda Brasil.

A cena com o público menor do que o esperado pelos organizadores se repetiu também em outras cidades como Rio de Janeiro, Recife e Belo Horizonte.

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