Logo R7.com
RecordPlus
Notícias R7 – Brasil, mundo, saúde, política, empregos e mais

Doria afasta boatos e reafirma que seu candidato à presidência em 2018 será Alckmin

Prefeito paulistano participou nesta segunda-feira de um almoço debate do grupo Lide

Brasil|Raphael Hakime, do R7

  • Google News
Doria ressaltou o sentimento de gratidão que tem por Alckmin
Doria ressaltou o sentimento de gratidão que tem por Alckmin

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), tentou afastar os boatos de que poderia disputar a candidatura tucana à Presidência da República em 2018 e confirmou nesta segunda-feira (6) que vai trabalhar para o nome do governador Geraldo Alckmin ser o escolhido pelo partido para as eleições presidenciais.

O boato ganhou força depois de reportagem da Folha de S.Paulo deste domingo (5) dizer que a cúpula do PSDB estava analisando o nome de Doria para a eleição presidencial.


— Quero deixar claro que num futuro vindouro, ainda que não seja o momento, a posição de João Doria será [...], o meu candidato à Presidência da República do Brasil será Geraldo Alckmin. [...] Que nenhuma dúvida possa existir sobre meu comportamento.

Doria ressaltou o sentimento de gratidão que tem por Alckmin, com quem tem amizade "há 37 anos".


— Dele me tornei amigo. Não sou amigo na política ou na vida pública, mas para uma vida inteira.

Doria disse também, em referencia a Alckmin, que "um homem dessa grandeza e estatura" vai ajudar na "redenção do país" e a fazer a "ponte pacificadora que o presidente Michel Temer tem feito".


O prefeito paulistano participou nesta segunda-feira (6) de um almoço debate do grupo Lide (Grupo de Líderes Empresariais), do qual é dono.

Boatos


Com o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), o ex-ministro das relações exteriores e senador José Serra (SP) e o próprio Alckmin citados por delatores na Lava Jato, a militância tucana passou a considerar o nome de Doria para a disputa ao Planalto.

Aécio foi citado por Marcelo Odebrecht, herdeiro do Grupo Odebrecht, em seu depoimento ao ministro foi TSE (Tribunal Superior Eleitoral) no processo que investiga a chapa Dilma-Temer. O empresário disse que o tucano lhe pediu R$ 15 milhoes no final do primeiro turno das eleições presidenciais de 2014. O repasse, porém, não teria sido feito.

O ex-presidente da Odebrecht, Benedito Junior, o BJ, disse que Aécio e aliados receberam R$ 9 milhões em caixa dois da empreiteira nas eleições de 2014.

Alckmin foi citado pelo ex-diretor da Odebrecht em São Paulo Carlos Armando Paschoal, o CAP — um dos 77 delatores da empreiteira. A campanha do governador teria recebido R$ 2 milhões em caixa dois para as campanhas de 2010 e 2014, quando o tucano ganhou as disputas eleitorais no Estado. Alckmin, porém, não teria negociado diretamente com a empreiteira.

O mesmo CAP disse que o ex-chanceler José Serra recebeu R$ 23 milhões em caixa dois da empreiteira na campanha eleitoral de 2010, quando disputou a presidência.

Últimas


    Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.