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Eliseu Padilha será transferido para quarto de hospital

Ministro-chefe da Casa Civil tem quadro de saúde estável e apresenta 'recuperação adequada'

Brasil|

Eliseu Padilha passa bem após cirurgia para retirada de próstata
Eliseu Padilha passa bem após cirurgia para retirada de próstata Eliseu Padilha passa bem após cirurgia para retirada de próstata

Após passar por uma cirurgia para retirada da próstata na segunda-feira (27), o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, será transferido para um quarto do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, nas próximas 24 horas.

Boletim médico divulgado na noite desta terça-feira (28) afirma que Padilha "encontra-se em quadro estável, com recuperação adequada". O documento é assinado pelos médicos Cláudio Telöken e Nilton Brandão.

Homem forte do governo e fiador da reforma da Previdência, o ministro está de licença há uma semana. O retorno ao Palácio do Planalto está previsto para 6 de março, mas sua permanência na equipe é considerada incerta depois que o advogado José Yunes, ex-assessor do presidente Michel Temer, o envolveu em uma história que já apareceu em delação premiada.

Em recente depoimento à Procuradoria-Geral da República, Yunes disse que atuou como "mula involuntária" de Padilha, na campanha eleitoral de 2014. Usou a expressão para explicar que, em setembro daquele ano, aceitou receber um "pacote" - a pedido do ministro - no seu escritório de advocacia, em São Paulo. À época, Padilha era titular da Aviação Civil no governo Dilma Rousseff. A petista e Temer concorriam à reeleição.

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Yunes afirmou que a encomenda foi entregue a ele pelo operador financeiro Lúcio Funaro, homem da confiança do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Alvos da Operação Lava Jato, Funaro e Cunha estão presos desde o ano passado.

O ex-assessor de Temer disse que não abriu o "pacote" nem sabe o que havia dentro dele. Nega, porém, ter sido destinatário de dinheiro vivo, como denunciou o ex-executivo da Odebrecht Cláudio Melo Filho em delação premiada à força-tarefa da Lava Jato.

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Ao Ministério Público, Yunes assegurou que só conheceu Funaro naquele dia. Na sua versão, o "pacote" foi retirado depois do escritório por outra pessoa, que ele não soube identificar. O advogado apresentou sua secretária como testemunha.

Em dezembro, a Coluna do Estadão, do jornal O Estado de S.Paulo, informou que Funaro entregou R$ 1 milhão no escritório de Yunes, a mando de Padilha, na campanha de 2014. A quantia seria proveniente da Odebrecht. Amigo de Temer há 40 anos, Yunes deixou o governo naquele mesmo mês, quando veio à tona a delação de Melo Filho.

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