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Em posse de novo ministro da Fazenda, Dilma afirma que troca não altera objetivos do governo

Presidente defendeu que economia seja pautada pelo ajuste fiscal e retomada do crescimento

Brasil|Bruno Lima, do R7, em Brasília

Nelson Barbosa assumiu o ministério no lugar de Joaquim Levy, que ficou a frente da pasta por pouco mais de um ano
Nelson Barbosa assumiu o ministério no lugar de Joaquim Levy, que ficou a frente da pasta por pouco mais de um ano Nelson Barbosa assumiu o ministério no lugar de Joaquim Levy, que ficou a frente da pasta por pouco mais de um ano

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (21) que mudança no comando do Ministério da Fazenda não vai mudar os planos do governo na área econômica. A declaração foi feita durante a cerimônia de posse do ex-ministro do Planejamento Nelson Barbosa no cargo de ministro da Fazenda.

O ex-ministro-chefe da CGU (Controladoria-Geral da União) Valdir Simão também tomou posse na ocasião como ministro do Planejamento.

A presidente defendeu que a política econômica do País seja pautada pela continuação do ajuste fiscal e pela retomada do crescimento econômico. Dilma orientou a nova equipe econômica a trabalhar com metas realistas e factíveis, atuar para reduzir a dívida pública e fazer o que for preciso para retomar o crescimento.

— A mudança na equipe econômica não altera nossos objetivos de curto prazo que são reestabelecer o equilíbrio fiscal, reduzir a inflação, eliminar a incerteza e retomar com urgência o crescimento.

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Barbosa está substituindo Joaquim Levy, que comandou a pasta por pouco mais de um ano. Um dos fatores apontados para a saída de Levy foi o desentendimento sobre a mudança da meta fiscal para 2016.

Levy queria que fosse mantida a meta de 0,7% do PIB do superávit fiscal — a economia que o governo faz para pagar juros da dívida. No entanto, o governo enviou ao Congresso Nacional uma proposta reduzindo a meta para 0,5% do PIB.

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Nelson Barbosa estava à frente do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão desde novembro de 2014. No lugar dele entra o ex-ministro-chefe da CGU (Controladoria-Geral da Uniã) Valdir Simão, que também tomou posse na cerimônia desta segunda. As mudanças foram anunciadas pelo Planalto na última sexta-feira (18).

Um dos principais desafios de Barbosa é convencer o mercado financeiro que o governo continuará o ajuste fiscal proposto por Levy. O mercado reagiu mal ao anúncio da troca no comando da pasta e o dólar chegou a ultrapassar os R$ 4 nesta segunda-feira.

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Dilma também pediu empenho aos novos mandatários para criar novas bases para novas medidas e reformas de médio e longo prazo para a economia. A presidente disse que a taxa de crescimento foi afetada por fatores interno e externos, entre eles uma “crise política baseada no quanto pior, melhor”.

Ela também disse que não faltou compromisso fiscal e governabilidade do governo. Dilma também aproveitou a oportunidade para defender a ampliação de investimentos e criação de empregos.

A presidente ressaltou que ainda há medidas necessárias para reequilibrar as contas públicas como a recriação da CPMF e a reforma da Previdência. Para isso, Dilma disse que o governo vai “dialogar exaustivamente” com o Congresso Nacional.

A presidente agradeceu o trabalho de Levy à frente do Ministério da Fazenda e disse que ele foi “decisivo” na aprovação de “ajustes imprescindíveis”.

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