Em protesto contra Feliciano, deputados abandonam Comissão de Direitos Humanos
Ao todo, sete parlamentares deixarão seus cargos, cinco titulares e dois suplentes
Brasil|Marina Marquez, do R7, em Brasília

Deputados da Frente Parlamentar dos Direitos Humanos, criada em oposição à permanência do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) à frente da CDHM (Comissão de Direitos Humanos e Minorias), decidiram sair do colegiado para aumentar a pressão para que o pastor deixe a presidência.
Ao todo, sete deputados deixarão os cargos, cinco titulares e dois suplentes. A ideia é pedir às lideranças de outros partidos que também retirem suas indicações para que as votações não tenham quórum e os trabalhos sejam impossibilitados.
Deixaram a comissão Érika Kokay (PT-DF), Domingos Dutra (PT-MA), Padre Ton (PT-RO), Jean Wyllys (PSOL-RJ), Nilmário Miranda (PT-MG) e os suplentes Chico Alencar (PSOL-RJ) e Janete Pietá (PT-SP). De acordo com a deputada Érika, o objetivo da decisão é deslegitimar a CDHM.
— Tivemos uma discussão e tomamos a decisão de sair da Comissão de Direitos Humanos para não legitimá-la. Está absolutamente claro que ela não será um espaço democrático [...] Queremos acabar com a farsa que está acontecendo no Congresso Nacional.
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A CDHM tem 18 deputados e precisa de metade deles para deliberar, votar requerimentos e projetos. Os deputados que fazem oposição a Feliciano também estudam retirar os projetos que têm na comissão, também para impedir os trabalhos.















