A presidente Dilma Rousseff compareceu ao velório do ex-ministro da Justiça,
Márcio Thomaz Bastos, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo,
nesta quinta-feira (20). Bastos
morreu aos 79 anos. Ele estava internado no
hospital Sírio Libanês, em São Paulo, para tratamento de problemas no
pulmão
O ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva também compareceu ao velório de Márcio
Thomas Bastos, seu ex-ministro da Justiça. O
criminalista morreu aos 79 anos no
Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo
No julgamento do mensalão, Bastos defendeu ex-dirigentes do Banco Rural e
defendeu o bicheiro Carlinhos Cachoeira na época da CPI que investigava
as ações do contraventor. Leia entrevista inédita com o ex-ministro aqui
Renato Mendes/Estadão Conteúdo
Natural de Cruzeiro, no interior paulista, Bastos formou-se em direito
pela USP (Universidade de São Paulo) em 1958, tendo atuado no ramo do
direito criminal. O ex-ministro foi vereador pelo PSP (Partido Social
Progressista) na sua cidade natal de 1964 a 1969. Foi representante das
entidades de classe dos advogados, presidindo a seccional paulista da
OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) entre 1983 e 1985
O atual titular da pasta ocupada por Bastos entre 2003 e 2007, José Eduardo Cardozo, também foi prestar uma última homenagem ao colega morto nesta quinta-feira (20). Veja a trajetória de Márcio Thomaz Bastos
Paulo Lopes/Estadão Conteúdo
Para o vice-presidente Michel Temer, "sempre é preciso que haja paladinos como foi Márcio Thomaz Bastos pela defesa da democracia". Sobre Bastos, Temer disse que a advocacia perde um símbolo e a vida pública um grande homem. Ele disse que os dois eram muitos amigos e que almoçavam juntos todas as sextas-feiras.
— É uma grande perda para a vida pública porque Márcio representou uma fidelidade extraordinária à atividade pública, tanto que foi um defensor incontestável dos direitos humanos