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O mineiro Aécio Neves, provável candidato do PSDB à Presidência da República em 2014, gastou no ano passado R$ 229.570 com a chamada VI (verba indenizatória)
Agência Senado
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Os maiores gastos de Aécio são com aluguel de imóveis para
escritório político e com as despesas desses espaços. Só em fevereiro, o tucano
usou R$ 18.518,75 da verba indenizatória para esse fim
Wilson Dias/Agência Brasil
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O tucano Aloysio Nunes (PSDB-SP) gastou ainda mais que o companheiro de partido. Seu total acumulado em 2012 chegou a R$
242.882. O valor a que os parlamentares têm direito, que não é descontado de seus salários, varia de acordo com o Estado de origem de cada senador
Agência Senado
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Os gastos de Nunes com locomoção, hospedagem e alimentação foram bem variáveis no ano passado. Em junho, o senador destinou R$ 6.106,28 da verba indenizatória para esse fim. Em novembro, foram R$ 374,01
Antonio Cruz/ABr
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Álvaro Dias, senador pelo PSDB do Paraná, foi mais modesto no uso das verbas. O tucano utilizou R$
95.033. Vale lembrar que tudo está dentro da lei, já que o "cotão" total a que os senadores têm direito soma quase R$ 500 milhões por ano
Agência Senado
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O senador usou sua verba indenizatória, em 2012, apenas para
comprar passagens (que podem ser aéreas, aquáticas ou terrestres). Seu maior
gasto foi em novembro, quando gastou R$ 13.622,83
Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr
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Caso curioso é o do senador Cristovam Buarque (PDT-DF). O parlamentar não utilizou a verba indenizatória a que teria direito no ano de 2012
Agência Senado
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Um dos senadores mais populares do País, Eduardo Suplicy (PT-SP) utilizou
R$ 170.809 de verbas indenizatórias no ano passado
Agência Senado
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Boa parte dos gastos de Suplicy foi destinada a viagens.
Só em novembro, o senador gastou R$ 12.783,79 com passagens. O roteiro se
concentrou nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília
José Cruz/ABr
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O ex-presidente Fernando Collor de Mello atualmente ocupa uma cadeira no Senado pelo PTB de Alagoas e foi um dos que mais gastaram em 2012. Ele usou R$
382.742
para financiar sua atividade parlamentar. A maior parte dos gastos se concentrou em locomoção, hospedagem, alimentação e combustíveis
Agência Senado
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A partir de março, Collor passou a declarar gasto mensal de R$ 15.372,62 com serviços de
segurança privada, com exceção do mês de abril
José Cruz/ABr
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Jader Barbalho (PMDB-PA), que já renunciou a um mandato no Senado para não ser cassado, voltou ao Legislativo em 2010 e usou no ano passado R$
290.739
de verbas indenizatórias
Agência Senado
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O atual presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), foi modesto na utilização da grana extra que os parlamentares recebem. Ele fechou 2012 gastando R$
51.102
Agência Senado
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Sarney usou sua cota apenas para divulgação da atividade
parlamentar. O maior valor, declarado em março, foi de R$ 8.500, destinados a
uma empresa de comunicação
Antonio Cruz/ABr
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A líder da bancada ruralista no Congresso, senadora Kátia Abreu (PSD-TO), fez uso de R$
179.266 no ano passado. A maior parte do dinheiro foi para custear o aluguel de imóveis para escritório político, além das despesas provenientes deles
Agência Senado
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O uso da verba pela senadora variou bastante ao longo do
ano. Em janeiro, ela declarou ter gasto R$ 19.348,96. Já em outubro, Kátia
usou apenas R$ 100 da cota, que foram destinados à contratação de
consultorias, assessorias, pesquisas, trabalhos técnicos e outros serviços de
apoio ao exercício do mandato parlamentar
Antonio Cruz/ABr
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Provável presidente do Senado a partir do próximo mês de fevereiro, Renan Calheiros (PMDB-AL) não poupou recursos em 2012. Seu mandato gastou R$
305.889. Renan já foi presidente do Senado, mas renunciou ao cargo em 2007, quando enfrentava um processo de cassação
Agência Senado
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Um dos gastos mais expressivos do senador em 2012 foi com contratação
de consultorias, assessorias, pesquisas e outros serviços de apoio. Calheiros
declarou ter utilizado R$ 188 mil da verba indenizatória para este fim
no ano passado
Antônio Cruz/ABr
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Presidente da CPI do Cachoeira, Vital do Rêgo (PMDB-PB) se elegeu
senador em 2010. Assim como os demais senadores citados até agora, boa
parte da cota parlamentar de Vital foi para pagar passagens aéreas,
transporte e restaurantes
Agência Senado
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Em agosto, uma refeição do
senador em uma churrascaria ficou em R$ 500. No total, ele fechou o ano gastando R$ 352.250 das verbas indenizatórias
José Cruz/ABr