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Fragilizada, Dilma pode perder apoio de 170 deputados nas próximas semanas

PMDB, PP, PTB e PSD cogitam desembarcar da base aliada do governo nos próximos dias

Brasil|Do R7

Dilma precisa de um terço do total de votos da Câmara para barrar impeachment
Dilma precisa de um terço do total de votos da Câmara para barrar impeachment Dilma precisa de um terço do total de votos da Câmara para barrar impeachment

A crise que atravessa o governo pode se agravar ainda mais nas próximas semanas com o desembarque de alguns dos principais partidos da base aliada. O quadro tornaria os problemas do Planalto ainda mais complicados e tem condições de acelerar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Cogitam abandonar a base aliada do governo partidos como PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro), PP (Partido Progressista), PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) e PSD (Partido Social Democrático).

Juntas, as quatro siglas correspondem a 170 cadeiras na Câmara dos Deputados. Sem os parlamentares desses partidos, aumentam as chances do processo de impeachment contra a presidente ter continuidade.

Com 21 parlamentares, o PRB (Partido Republicano Brasileiro) foi o primeiro partido a anunciar o desembarque do governo.

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Outra sigla que cogita romper as relações com o Planalto é o PDT (Partido Democrático Trabalhista), que tem 20 cadeiras na Câmara. O presidente do partido, Carlos Lupi, no entanto, disse que a sigla só vai analisar a questão após a votação do impeachment.

A primeira e mais importante decisão está marcada para acontecer na próxima terça-feira (29), quando o diretório nacional do PMDB se reúne para definir se deixa a base aliada do governo. O partido é o maior da base de apoio do Planalto e conta com 69 representantes da Câmara.

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Ao abandonarem o governo, os partidos tendem a liberar seus parlamentares para votarem como quiserem no processo de impeachment.

Processo

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Para barrar que o processo de impeachment siga para o Senado Federal, o governo precisa obter um terço do total de votos (171) dos deputados. Caso contrário, o processo é aberto e segue para apreciação dos senadores.

Governo tem semana decisiva com possível saída do PMDB do governo

Em sessão presidida pelo presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, é feita outra votação, desta vez entre os Senadores. Assim como na Câmara, para a cassação do mandato da presidente são necessários dois terços dos votos a favor do impeachment (54).

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