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Funcionários do Inca entram em greve por tempo indeterminado

Servidores protestam contra projeto que determina perda de 40% no salário de alguns profissionais

Brasil|

Greve foi decidida em assembleia realizada no dia 19 pelo Sindsprev
Greve foi decidida em assembleia realizada no dia 19 pelo Sindsprev Greve foi decidida em assembleia realizada no dia 19 pelo Sindsprev

Funcionários do Inca (Instituto Nacional de Câncer) entraram em greve nesta segunda (25), por tempo indeterminado, em protesto contra a redução de salários causada por uma mudança no PLC (Projeto de Lei Complementar) 33, que altera a remuneração de servidores e empregados públicos e dispõe sobre gratificações de qualificação e de desempenho. Nesta segunda, o instituto funcionou parcialmente e ocorreram dois protestos dos servidores.

Segundo o Sindsprev/RJ (Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, Trabalho e Previdência Social do Estado do Rio de Janeiro), o PLC 33 legalizava o reajuste previsto no acordo de greve de 2014 firmado pelos servidores com o governo federal. Mas o Ministério do Planejamento incluiu a perda da gratificação de qualificação pelos funcionários de nível médio, o que vai acarretar perda salarial de 40% para esses servidores a partir de setembro.

Os profissionais de nível superior continuam tendo direito ao pagamento da gratificação. Os profissionais de nível médio correspondem a 48% da força de trabalho do Inca. O projeto já foi aprovado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado e agora vai à sanção do presidente em exercício, Michel Temer (PMDB).

A greve foi decidida em assembleia realizada no dia 19 pelo Sindsprev/RJ. Nesta segunda, os servidores fizeram duas passeatas: uma em Vila Isabel, na zona norte, e outra a partir da Praça da Cruz Vermelha, onde está instalado o Inca, até a Rua México, onde fica a sede fluminense do Ministério da Saúde. O Sindsprev-RJ promoverá nesta terça (26) nova passeata. Em nota, o Inca não reconheceu a paralisação, mas criticou a iniciativa.

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— As manifestações feitas em frente às suas unidades referem-se a uma tentativa de desencadear uma greve, feita por um sindicato sem representatividade significativa entre os funcionários do instituto.

Segundo o Inca, na última sexta-feira, um grupo de funcionários decidiu não apoiar a greve e manter a rotina normal de trabalho.

O Inca informou ainda que já encaminhou pedido ao governo federal para a inclusão dos servidores de nível médio na tabela de reajuste da gratificação de qualificação, mas por enquanto não obteve resposta.

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