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Garibaldi Alves avisa Planalto que vai ressarcir carona que pegou com avião da FAB

Ministro da Previdência usou o jato do governo para assistir à final da Copa das Confederações

Brasil|Carolina Martins, do R7, em Brasília

Ministério da Previdência ainda não calculou valor a ser devolvido
Ministério da Previdência ainda não calculou valor a ser devolvido

O ministro da Previdência, Garibaldi Alves, informou à presidente Dilma Rousseff, nesta sexta-feira (5), que vai devolver aos cofres públicos o valor equivalente ao custo da carona que ele pegou no avião da FAB (Força Aérea Brasileira) para assistir à final da Copa das Confederações.

De acordo com o Palácio do Planalto, o ministro vai ressarcir os custos para “eliminar dívidas e questionamentos do episódio”. O Ministério da Previdência informou que ainda não calculou o valor do ressarcimento. Alves está em Natal (RN).

Nesta manhã, o Ministério da Previdência Social divulgou uma nota explicando que o Garibaldi tinha passagem comprada em avião comercial para passar o fim de semana no Rio de Janeiro.

A nota não deixa claro, no entanto, a razão de o ministro ter optado pelo avião oficial se já tinha pagado por um bilhete, cujo itinerário também não foi especificado.


Garibaldi Alves diz que já tinha passagem comprada antes de carona

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O ministério informa, ainda, que Alves viajou de Brasília para o Ceará com a FAB porque tinha um compromisso oficial no município de Morada Nova — a inauguração da Agência da Previdência Social. De lá, ele embarcou para a capital fluminense.


De acordo com o comunicado, “o Comando da Aeronáutica foi regularmente informado acerca do itinerário da viagem”.

Por fim, o ministério explica que Alves retornou a Brasília na segunda-feira (1º) em avião comercial, com passagem paga por ele mesmo.

Outros casos

A "carona" do ministro entra na esteira das denúncias divulgadas nesta semana pelo jornal Folha de S.Paulo. Outros políticos que se envolveram em casos parecidos foram o presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

A legislação brasileira determina que aviões só podem ser solicitados por autoridades em casos de segurança e emergência médica, viagens a serviço ou deslocamento para o local de residência permanente.

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