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Governo gastará R$ 140 milhões com máscaras, luvas, óculos e aventais

O Ministério da Saúde divulgou o valor que deverá ser gasto para a compra de insumos e o novo balanço de casos suspeitos, que caiu para 11

Brasil|

Número de casos suspeitos de coronavírus no Brasil caiu para 11
Número de casos suspeitos de coronavírus no Brasil caiu para 11 Número de casos suspeitos de coronavírus no Brasil caiu para 11

O número de casos suspeitos de coronavírus no Brasil caiu para 11, segundo boletim divulgado na tarde desta quarta-feira (5) pelo Ministério da Saúde. No boletim de terça-feira, eram 13 infecções em investigação. De acordo com a pasta, cinco casos foram descartados nas últimas 24 horas (um em Santa Catarina e quatro em São Paulo), mas três novos registros foram notificados (um pelo Rio Grande do Sul e dois por São Paulo).

No balanço atual, portanto, quatro Estados brasileiros seguem com casos em investigação: Rio Grande do Sul (5), São Paulo (4), Santa Catarina (1) e Rio de Janeiro (1). Outros 21 registros suspeitos já foram descartados. De acordo com o ministério, a maioria dos pacientes com diagnóstico descartado apresentavam, na verdade, o vírus da gripe (influenza).

O ministério também divulgou o valor que deverá ser gasto com a compra emergencial de equipamentos de proteção para profissionais de saúde e outros agentes públicos que podem ter contato com casos suspeitos. Serão R$ 140 milhões direcionados para a compra de itens como máscaras, luvas, óculos, aventais, entre outros.

"Vamos trabalhar com um cenário intermediário (de número de casos). Esse é o valor que temos. O ministério não tem tradição de adquirir esses itens (são Estados e municípios que compram), então pode ser que tenhamos uma redução do preço por causa da escala", disse João Gabbardo dos Reis, secretário-executivo da pasta.

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Ele ressaltou, no entanto, que pode haver dificuldade de comprar os itens pela possibilidade de o mercado estar desabastecido. "Se não conseguirmos no mercado nacional, podemos abrir uma licitação para adquirir no mercado internacional insumos sem registro", destacou o secretário.

Leitos de UTI

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Gabbardo dos Reis detalhou ainda como será a contratação, também extraordinária, de mil leitos de UTI caso haja um surto de coronavírus no País. "O que o ministério vai propor aos Estados é que esses leitos já fiquem com o processo de licitação concluído, prontos para serem instalados e vamos colocando de acordo com a demanda pelos casos. As empresas vencedoras terão o prazo de uma semana para colocar os leitos em funcionamento", disse ele.

O secretário afirmou que os leitos serão disponiblizados nos hospitais de referência dos Estados que tiverem necessidade, conforme a eventual confirmação de casos. Nos 12 primeiros meses, os leitos serão custeados pelo ministério. Ao fim do contrato, eles serão doados para as unidades que os receberão, que passam, então, a ser responsáveis pelo custeio. "A estimativa de custo é de R$ 20 mil a R$ 30 mil por leito por mês", disse.

Na China, epicentro do surto e onde mais de 24 mil casos da doença já foram confirmados, o governo tem construído hospitais novos em poucos dias para atender as vítimas da doença. A promessa é entregar 11 hospitais temporários em 12 dias na cidade de Wuhan, local mais afetado pelo surto.

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