Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Governo se prepara para conter protestos violentos na Copa

Estádios serão cercados com barreiras policias e chefia da segurança terá nomes de torcedores 

Brasil|

Segurança vai cercar estádios para evitar presença de manifestantes
Segurança vai cercar estádios para evitar presença de manifestantes Segurança vai cercar estádios para evitar presença de manifestantes

O governo federal se prepara para uma Copa do Mundo com protestos mais violentos do que os que ocorreram durante a Copa das Confederações no ano passado. A informação foi repassada nesta sexta-feira (14) pelo chefe da Sesge (Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos), Andrei Augusto Passos Rodrigues.

Segundo Rodrigues, o governo não pretende interferir no direito dos cidadãos de organizar e participar de manifestações, mas não vai tolerar atos de violência como os que têm acontecido nos protestos recentes.

Leia mais notícias no R7

Ele explicou que a Sesge trabalha com um cenário mais violento, um novo perfil de protestos que acaba afastando as pessoas que têm o objetivo de se manifestar pacificamente.

Publicidade

— Naquelas manifestações de junho [de 2013] o desenho era de uma grande multidão, pacífica, ordeira e ao final pequenos grupos que não sei por quais razões cometiam atos de barbárie e vandalismo. O que nós percebemos agora nas últimas manifestações é um grupo reduzidíssimo de manifestantes e, se não a totalidade, a intensa maioria desse grupo violento.

Para ele, o propósito é "da violência pela violência" e o governo não vai aceitar isso. 

Publicidade

Mais segurança

De acordo com o chefe da Sesge, durante a Copa do Mundo, cada um dos estádios terá um perímetro de segurança em que não serão permitidos protestos. Esse perímetro será protegido por barreiras policiais.

Publicidade

O secretário citou como exemplo a organização usada no desfile cívico do Dia da Independência, em Brasília, no passado. 

— Foram definidas três linhas de contenção, uma linha de advertência, uma segunda linha já para impedir que a manifestação avançasse, com uma intervenção policial dialogada, e a partir daí uma terceira linha que a gente tem a plena convicção de que quem chegou até lá é porque realmente está disposto à violência e ali não vai passar.

Até o início da Copa do Mundo, a previsão é que o País invista mais de R$ 1 bilhão com treinamento, construção de centros integrados de controle e compra de equipamentos com a segurança pública.

Na contramão das críticas sobre atrasos e desembolsos para estádios, Rodrigues argumenta que na sua área todos os investimentos estão dentro do prazo e que "na segurança não tem elefante branco", porque todas as instalações e equipamentos continuarão sendo usados quando o torneio terminar.

Além dos 600 mil torcedores estrangeiros esperados, 31 times do exterior e suas delegações estarão no País. Cada equipe terá um esquema específico de segurança, dependendo do local e do jogo que disputará.

Segundo ele, o Brasil também está finalizando os entendimentos com os países que terão seleções na Copa, com a Interpol e com a Fifa, para adotar medidas que evitem a entrada de torcedores violentos no país durante a competição.

— O que existe é uma preocupação com todos e, a partir disso, é feita uma análise de risco e uma classificação, nos mesmos moldes que é feito para chefes de Estado. Há a classificação dos níveis de risco para cada delegação e também para cada evento, para cada jogo.

A Sesge terá, por exemplo, a lista de todos os torcedores que compraram ingressos para os jogos da Copa do Mundo.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.